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A maquiagem é uma arte ancestral, encontrada até mesmo entre os homens primitivos, os quais já usavam essências na epiderme, junto com outros enfeites e acessórios. Normalmente esta técnica é aplicada nas pessoas com o objetivo de embelezá-las, mas em várias culturas ela tem finalidades cerimoniais e religiosas.
Nos estudos antropológicos podem-se encontrar vários exemplos de pinturas artísticas nos corpos de nativos americanos e de aborígines do continente africano. Muitos povos tinham o hábito de utilizar elementos de origem vegetal como o urucum ou o carvão, bem como argila e pedras trituradas.
Foi no Egito que a maquiagem ganhou seu caráter moderno e estético. Esta civilização criou o culto da beleza entre homens e mulheres, especialmente com o uso de hena na elaboração de pinturas faciais e corporais, particularmente em volta dos olhos, destacando-os sem igual. Os faraós mantinham a crença na preservação da beleza mesmo depois da morte, acreditando que deveriam estar perfeitamente embelezados ao ressuscitarem; assim, também os mortos eram maquiados.
Hoje a maquiagem é profundamente influenciada e orientada pelas imposições do universo da moda. A matéria-prima utilizada é de outra natureza, mas a busca incansável da beleza é a mesma. De acordo, porém, com um dos maiores maquiadores brasileiros, Aguinaldo Silva Leandro, esta técnica não deve se submeter ao mundo ‘fashion’, e sim oferecer a cada um o máximo bem-estar possível.