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Economia (principais características):
- Os países latino-americanos mais ricos são Brasil, México e Argentina. Considerados emergentes, a economia destes três países corresponde a, aproximadamente, 75% do PIB dos países da América Latina.
- No geral, são países dependentes da exportação de commodities agrícolas e minerais. Brasil, Argentina, México e Chile se destacam também na produção e exportação de manufaturados, pois possuem uma boa base industrial.
- Na maioria dos países há uma grande desigualdade social, com forte concentração de renda. Há exceção é Cuba que possui economia socialista.
- Quase a totalidade dos países é capitalista (exceto Cuba), que seguem os fundamentos da economia de mercado.
- As moedas mais fortes da América Latina são: Real do Brasil, Peso da Argentina e Peso do México.
- Os países latino-americanos mais ricos são Brasil, México e Argentina. Considerados emergentes, a economia destes três países corresponde a, aproximadamente, 75% do PIB dos países da América Latina.
- No geral, são países dependentes da exportação de commodities agrícolas e minerais. Brasil, Argentina, México e Chile se destacam também na produção e exportação de manufaturados, pois possuem uma boa base industrial.
- Na maioria dos países há uma grande desigualdade social, com forte concentração de renda. Há exceção é Cuba que possui economia socialista.
- Quase a totalidade dos países é capitalista (exceto Cuba), que seguem os fundamentos da economia de mercado.
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CEPAL: Economia da América Latina crescerá somente 0,2% em 2016 em um complexo cenário global
Publicado em 17/12/2015 Atualizado em 17/12/2015
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A Comissão da ONU atualizou suas projeções de crescimento para 2015 e 2016. Quedas nos preços das matérias-primas e no investimento são alguns dos fatores. Projeção para o Brasil é de -0,2%.

A América do Sul registrará uma contração de 0,8%, puxada pelos retrocessos esperados pelo Brasil e Venezuela. Foto: Agência Brasil
A economia da América Latina e do Caribe terá um retrocesso em média, de -0,4% em 2015 e crescerá somente 0,2% no próximo ano, impactada por um complexo cenário externo, de acordo com as novas projeções apresentadas nesta quinta-feira (17) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
“É necessário retomar o crescimento e reverter o ciclo contracionista do investimento em um contexto de lenta recuperação mundial e queda no comércio”, declarou Alicia Bárcena, secretária-executiva da CEPAL, durante a coletiva de imprensa em que o documento foi apresentado.
A representante da ONU destacou que os acordos alcançados na recente Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 21) realizada em Paris permitirão incentivar a inovação e o investimento em novas fontes para a produção de energia renovável, o que para a região traz um potencial enorme.
“No contexto atual adquirem maior relevância as políticas fiscais ativas, promovendo ajustes inteligentes: observar tanto o nível de gasto público como a sua composição para evitar ajustes excessivos no investimento público e no gasto social; revisar a estrutura de subsídios aos combustíveis e aos incentivos tributários, buscando potencializar instrumentos de promoção de investimentos e financiamento do gasto social; e reduzir a evasão/elisão, que em média equivale a 6,3 pontos do produto interno bruto (PIB) regional, isto é, 320 bilhões de dólares”, acrescentou Bárcena.
Segundo o relatório da CEPAL, a região deverá enfrentar em 2016 diversos cenários e riscos da economia mundial, que sem dúvida condicionarão seu desempenho econômico. No âmbito externo, é previsto que o crescimento global se mantenha lento e chegue a 2,9%, enquanto que persiste a incerteza sobre a China – um dos principais sócios comerciais da região – país que continuará desacelerando até 6,4%.
À incerteza sobre a economia mundial, acrescenta-se o baixo crescimento do comércio global (1,5% em 2015 e 2,5% estimado para 2016). Além disso, os preços das matérias-primas que a região exporta se manterão baixos, pelo que a América Latina e o Caribe tornaria a mostrar em 2016 uma deterioração em seus termos de troca, especialmente em países exportadores de petróleo e minérios, indica o documento.
Em termos financeiros, a CEPAL explica que no próximo ano persistirão a volatilidade e a incerteza observadas em 2015, com o que algumas economias emergentes seguirão tendo dificuldades para obter recursos nos mercados internacionais. A este cenário, se soma a persistente valorização do dólar e o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos.
Tal como em anos anteriores, as condições externas têm um efeito muito diferenciado na região, o que mostrará una acentuada heterogeneidade. Enquanto que a América Central crescerá em torno de 4,3% em 2016, a América do Sul registrará uma contração de 0,8% em seu produto interno bruto (PIB), explicada principalmente pelos retrocessos esperados do Brasil (-2,0%) e Venezuela (-7,0%). O Caribe de língua inglesa, no entanto, crescerá 1,6%.
Segundo as projeções da CEPAL para 2016, o Panamá liderará o crescimento regional com uma expansão de 6,2%, seguido por Dominica e pela República Dominicana (5,2%), São Cristóvão e Névis (4,7%) e Bolívia (4,5%). É previsto que a Nicarágua cresça 4,3%, enquanto que Cuba crescerá 4,2%, Guatemala 4,0%, Peru 3,4%, Costa Rica e Honduras 3,3%, Colômbia e Paraguai 3,0%, México 2,6%, Haiti 2,5%, El Salvador 2,4%, Chile 2,1%, Uruguai 1,5%, Argentina 0,8% e Equador 0,3%.
Finalmente, em seu Balanço Preliminar 2015 a CEPAL salienta que é indispensável avançar na direção de regras fiscais que priorizem os gastos de capital. Acrescenta que a elaboração de mecanismos anticíclicos eficientes de proteção do investimento é extremamente importante para enfrentar a volatilidade macroeconômica da região, assim como reativar a demanda agregada e manter o gasto social.
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CEPAL: Economia da América Latina crescerá somente 0,2% em 2016 em um complexo cenário global
Publicado em 17/12/2015 Atualizado em 17/12/2015
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A Comissão da ONU atualizou suas projeções de crescimento para 2015 e 2016. Quedas nos preços das matérias-primas e no investimento são alguns dos fatores. Projeção para o Brasil é de -0,2%.

A América do Sul registrará uma contração de 0,8%, puxada pelos retrocessos esperados pelo Brasil e Venezuela. Foto: Agência Brasil
A economia da América Latina e do Caribe terá um retrocesso em média, de -0,4% em 2015 e crescerá somente 0,2% no próximo ano, impactada por um complexo cenário externo, de acordo com as novas projeções apresentadas nesta quinta-feira (17) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
“É necessário retomar o crescimento e reverter o ciclo contracionista do investimento em um contexto de lenta recuperação mundial e queda no comércio”, declarou Alicia Bárcena, secretária-executiva da CEPAL, durante a coletiva de imprensa em que o documento foi apresentado.
A representante da ONU destacou que os acordos alcançados na recente Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 21) realizada em Paris permitirão incentivar a inovação e o investimento em novas fontes para a produção de energia renovável, o que para a região traz um potencial enorme.
“No contexto atual adquirem maior relevância as políticas fiscais ativas, promovendo ajustes inteligentes: observar tanto o nível de gasto público como a sua composição para evitar ajustes excessivos no investimento público e no gasto social; revisar a estrutura de subsídios aos combustíveis e aos incentivos tributários, buscando potencializar instrumentos de promoção de investimentos e financiamento do gasto social; e reduzir a evasão/elisão, que em média equivale a 6,3 pontos do produto interno bruto (PIB) regional, isto é, 320 bilhões de dólares”, acrescentou Bárcena.
Segundo o relatório da CEPAL, a região deverá enfrentar em 2016 diversos cenários e riscos da economia mundial, que sem dúvida condicionarão seu desempenho econômico. No âmbito externo, é previsto que o crescimento global se mantenha lento e chegue a 2,9%, enquanto que persiste a incerteza sobre a China – um dos principais sócios comerciais da região – país que continuará desacelerando até 6,4%.
À incerteza sobre a economia mundial, acrescenta-se o baixo crescimento do comércio global (1,5% em 2015 e 2,5% estimado para 2016). Além disso, os preços das matérias-primas que a região exporta se manterão baixos, pelo que a América Latina e o Caribe tornaria a mostrar em 2016 uma deterioração em seus termos de troca, especialmente em países exportadores de petróleo e minérios, indica o documento.
Em termos financeiros, a CEPAL explica que no próximo ano persistirão a volatilidade e a incerteza observadas em 2015, com o que algumas economias emergentes seguirão tendo dificuldades para obter recursos nos mercados internacionais. A este cenário, se soma a persistente valorização do dólar e o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos.
Tal como em anos anteriores, as condições externas têm um efeito muito diferenciado na região, o que mostrará una acentuada heterogeneidade. Enquanto que a América Central crescerá em torno de 4,3% em 2016, a América do Sul registrará uma contração de 0,8% em seu produto interno bruto (PIB), explicada principalmente pelos retrocessos esperados do Brasil (-2,0%) e Venezuela (-7,0%). O Caribe de língua inglesa, no entanto, crescerá 1,6%.
Segundo as projeções da CEPAL para 2016, o Panamá liderará o crescimento regional com uma expansão de 6,2%, seguido por Dominica e pela República Dominicana (5,2%), São Cristóvão e Névis (4,7%) e Bolívia (4,5%). É previsto que a Nicarágua cresça 4,3%, enquanto que Cuba crescerá 4,2%, Guatemala 4,0%, Peru 3,4%, Costa Rica e Honduras 3,3%, Colômbia e Paraguai 3,0%, México 2,6%, Haiti 2,5%, El Salvador 2,4%, Chile 2,1%, Uruguai 1,5%, Argentina 0,8% e Equador 0,3%.
Finalmente, em seu Balanço Preliminar 2015 a CEPAL salienta que é indispensável avançar na direção de regras fiscais que priorizem os gastos de capital. Acrescenta que a elaboração de mecanismos anticíclicos eficientes de proteção do investimento é extremamente importante para enfrentar a volatilidade macroeconômica da região, assim como reativar a demanda agregada e manter o gasto social.
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