Respostas
No início do século XIX, a agricultura era quase que a única atividade produtiva baseada em práticas cultuais desenvolvidas manualmente, por meio de enxadas e pás, e por arados e carroças puxados a cavalos. Nos EUA, por exemplo, do meado até o término daquele século, o surgimento do arado de aço, do trator e da colhedeira mecânica resultou na redução da proporção da força-de-trabalho envolvida na agricultura, de três quartos para a metade total. Ao longo dos últimos anos do presente século, a mão-de-obra envolvida diretamente nas tarefas agrícolas representa apenas 3% da força-de-trabalho total.
O deslocamento dessa enorme massa de trabalhadores deu-se no sentido do setor industrial que, de forma crescente, foi absorvendo a mão de obra disponível, de maneira a representar, nos anos 60 do atual século, cerca de 35% da força-de-trabalho-total.
Entretanto, nos últimos tempos, as novas tecnologias que vêm sendo utilizadas no setor industrial, ao mesmo tempo em que permitiam o aumento da produção de bens manufaturados, reduziam pela metade o número de postos de serviço ofertados.
Um terceiro setor, contudo, o de "prestação de serviços", passou a oferecer crescentes oportunidades de empregos, "salvando" os trabalhadores do devastador desemprego resultante dos avanços tecnológico utilizados na agricultura e na indústria.