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7
Época de luz, desprendimento dos ideias absolutistas e criação de novas teorias (possibilitando uma cosmovisão sem interferimento da Igreja)
LetíciaRabelo6:
*ideais
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6
O Iluminismo foi um movimento que alcançou grande expressão principalmente no século XVIII. Apesar de não ser um movimento nacionalista, a França foi o país em que alcançou sua maior importância, em grande parte por ocasião dos acontecimentos futuros em torno da Revolução Francesa e da Independência dos Estados Unidos.
Para compreender o que significa o Iluminismo, devemos lembrar como era a França (e grande parte da Europa) no século XVIII. Quem mandava na França era o rei que tinha o poder absoluto, considerado o grande “pai” dos franceses e através da teoria divina dos reis o representante de deus na terra. Obviamente, na medida em que centralizava o poder em suas mãos, a monarquia não permitia nenhum tipo de contestação, impedindo a difusão do liberalismo, que de uma forma ampla pode ser entendido como a liberdade de expressão, liberdade política, liberdade econômica e religiosa. Além disso, a sociedade francesa era altamente hierarquizada, e nessa hierarquia, aliás, como na maioria das hierarquias as classes consideradas “altas” tinham muitos privilégios – essas classes diziam respeito à nobreza e o clero – enquanto a grande maioria da população tinha que arcar com esses privilégios.
É contra esses privilégios que existiam em grande parte da Europa, que inúmeros pensadores começarão a formar uma atitude crítica, denunciando os abusos e a falta de moral vigente na época. Esses pensadores ficarão conhecidos como iluministas, uma derivação de “iluminar”, fazer compreender, esclarecer. Vamos analisar algumas das principais características do movimento iluminista:
Humanismo – crença na capacidade humana, onde o ser humano e colocado no centro do mundo, para agir a partir da utilização da sua razão. Trata-se, verdadeiramente de uma crença e confiança na perfectibilidade do homem.
Racionalismo – uma das principais características do homem moderno o racionalismo esta ligado com a apropriação e dominação do conhecimento, com a capacidade do homem, através de suas faculdades de se aprimorar. Os iluministas acreditavam que o racionalismo era o ponto de partida para que homens abandonassem o misticismo a superstição e o fanatismo religioso que reinavam na época. Uma das mais importantes contribuições para o racionalismo foi dada por Descartes, que viveu no século XVII, com a máxima, “Penso, logo existo”.
Anticlericalismo – é a partir dessa época que se acentua uma mudança fundamental, que persiste até os dias de hoje, que é a dissociação entre a ciência e a religião. Até então a religião tinha uma importância muito grande em relação ao que era considerado certo ou errado, permitido ou proibido. Com o iluminismo a razão passa a ocupar cada vez mais esse lugar decisório, crescentemente, até chegarmos à ciência moderna, onde religião e ciência costumam estar em campos antagônicos. Nesse sentido, é claro que teremos o crescimento de um sentimento anticlerical, uma vez que a igreja muitas vezes é considerada obscurantista (a fé parte da premissa da crença e não da explicação dos fenômenos naturais), ou seja, contrária os espírito de “iluminar” que os pensadores procuravam defender. Há de se destacar que a maioria dos pensadores defendia a existência de Deus, e se consideravam “deístas”; e mais do que isso levava em conta o desenvolvimento da razão como um caminho para se chegar ao criador.
Otimismo – a crença na razão humana levava os pensadores iluministas (em sua grande maioria) a um grande otimismo em relação ao futuro do homem. Acreditavam que a razão, as se espalhar levaria os seres humanos ao uma nova sociedade, uma nova humanidade, o que era suficiente para que esse espírito otimista em relação à mudança se disseminasse.
Crença inabalável no progresso– os avanços no campo da ciência levavam os pensadores a uma crença inabalável no progresso dos homens. É essa crença no progresso que servirá de combustível para o grande otimismo dos iluministas. Há de se destacar, contudo, que se tratava do suposto progresso da civilização européia, que segundo a maioria dos pensadores era mais avançada que africanos e asiáticos, por exemplo. Esses povos eram considerados atrasados, primitivos, e teriam que evoluir para alcançar o patamar dos europeus. Trata-se, portanto, de um progresso ilimitado, mas linear (alguns povos e civilizações mais avançadas, outras ainda incivilizadas).
Para compreender o que significa o Iluminismo, devemos lembrar como era a França (e grande parte da Europa) no século XVIII. Quem mandava na França era o rei que tinha o poder absoluto, considerado o grande “pai” dos franceses e através da teoria divina dos reis o representante de deus na terra. Obviamente, na medida em que centralizava o poder em suas mãos, a monarquia não permitia nenhum tipo de contestação, impedindo a difusão do liberalismo, que de uma forma ampla pode ser entendido como a liberdade de expressão, liberdade política, liberdade econômica e religiosa. Além disso, a sociedade francesa era altamente hierarquizada, e nessa hierarquia, aliás, como na maioria das hierarquias as classes consideradas “altas” tinham muitos privilégios – essas classes diziam respeito à nobreza e o clero – enquanto a grande maioria da população tinha que arcar com esses privilégios.
É contra esses privilégios que existiam em grande parte da Europa, que inúmeros pensadores começarão a formar uma atitude crítica, denunciando os abusos e a falta de moral vigente na época. Esses pensadores ficarão conhecidos como iluministas, uma derivação de “iluminar”, fazer compreender, esclarecer. Vamos analisar algumas das principais características do movimento iluminista:
Humanismo – crença na capacidade humana, onde o ser humano e colocado no centro do mundo, para agir a partir da utilização da sua razão. Trata-se, verdadeiramente de uma crença e confiança na perfectibilidade do homem.
Racionalismo – uma das principais características do homem moderno o racionalismo esta ligado com a apropriação e dominação do conhecimento, com a capacidade do homem, através de suas faculdades de se aprimorar. Os iluministas acreditavam que o racionalismo era o ponto de partida para que homens abandonassem o misticismo a superstição e o fanatismo religioso que reinavam na época. Uma das mais importantes contribuições para o racionalismo foi dada por Descartes, que viveu no século XVII, com a máxima, “Penso, logo existo”.
Anticlericalismo – é a partir dessa época que se acentua uma mudança fundamental, que persiste até os dias de hoje, que é a dissociação entre a ciência e a religião. Até então a religião tinha uma importância muito grande em relação ao que era considerado certo ou errado, permitido ou proibido. Com o iluminismo a razão passa a ocupar cada vez mais esse lugar decisório, crescentemente, até chegarmos à ciência moderna, onde religião e ciência costumam estar em campos antagônicos. Nesse sentido, é claro que teremos o crescimento de um sentimento anticlerical, uma vez que a igreja muitas vezes é considerada obscurantista (a fé parte da premissa da crença e não da explicação dos fenômenos naturais), ou seja, contrária os espírito de “iluminar” que os pensadores procuravam defender. Há de se destacar que a maioria dos pensadores defendia a existência de Deus, e se consideravam “deístas”; e mais do que isso levava em conta o desenvolvimento da razão como um caminho para se chegar ao criador.
Otimismo – a crença na razão humana levava os pensadores iluministas (em sua grande maioria) a um grande otimismo em relação ao futuro do homem. Acreditavam que a razão, as se espalhar levaria os seres humanos ao uma nova sociedade, uma nova humanidade, o que era suficiente para que esse espírito otimista em relação à mudança se disseminasse.
Crença inabalável no progresso– os avanços no campo da ciência levavam os pensadores a uma crença inabalável no progresso dos homens. É essa crença no progresso que servirá de combustível para o grande otimismo dos iluministas. Há de se destacar, contudo, que se tratava do suposto progresso da civilização européia, que segundo a maioria dos pensadores era mais avançada que africanos e asiáticos, por exemplo. Esses povos eram considerados atrasados, primitivos, e teriam que evoluir para alcançar o patamar dos europeus. Trata-se, portanto, de um progresso ilimitado, mas linear (alguns povos e civilizações mais avançadas, outras ainda incivilizadas).
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