Preciso urgentemente de um texto pequeno, no mínimo 25 linhas sobre as corrupção do nosso dia a dia, falando um pouco sobre a corrupção, a onde mais vemos isso no nosso dia a dia e como podemos evitar. (12 pontos)
Respostas
Vemos a corrupção quase todo o dia na televisão, vamos pegar o exemplo da lava-a-jato, não é uma pessoa apenas, eles tem o grupo deles lá e tudo, mas quem vê lá pensa que a Dilma e o Lula são os maiores ladrões da história, se formos analisar a história dessa lava-a-jato não são não, não que esteja os defendendo, mas isso vem vindo de governo a governo, estourou no governo Dilma do PT, assim como poderia ter estourado bem lá para frente, ou muito antes, então é muito relativo isso.
A corrupção esta no nosso dia a dia, pode até se dizer que todos somos corruptos, porque não existe uma única pessoa não divina que nunca tenha furado uma fila, mentido, enganado, etc. Assim como na corrupção não é feita apenas das pessoas mal intencionadas, já que assim como dito anteriormente todos somos corruptos, e em todo o lugar onde exista mais de uma pessoa pode existir o bem e o mal
Resposta:
A corrupção mundial prejudica o desenvolvimento das nações e detém, a cada ano, cerca de um trilhão de dólares em propinas e subornos, de acordo com estimativas do Banco Mundial (Bird). No Brasil, onde o próprio jeitinho brasileiro é um tipo de corrupção, especialistas defendem que a origem e os impactos do problema sejam estudados em sala de aula.
Segundo José Manoel de Macedo Caron Jr, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (SINEPE-PR), a educação é o caminho para que as pessoas comecem a ver o mundo como ele é, de forma crítica e consciente. "As escolas podem explorar isso de forma interessante, tratando desse assunto em conteúdos transversais nas disciplinas oferecidas." Ele exemplifica, dizendo que a Matemática pode contribuir mostrando o quanto a corrupção prejudica os municípios, estados e países.
Fernanda Ribeiro, 11 anos, cursa a 5ª série em uma escola particular e conta que já aprendeu sobre a corrupção nas aulas de História. "A professora estava falando sobre política e sobre como a corrupção faz parte da história do nosso país". A estudante ressalta que não só os políticos precisam agir de maneira correta. "Quando discutimos a corrupção, também falamos das ações do dia-a-dia das pessoas. Aprendemos que não se pode dar dinheiro ao guarda para não ser multado, não se pode fazer chantagem ou receber troco a mais no mercado."
Para a diretora do departamento de ensino fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Nara Salamunese, a corrupção deve ser encarada como objeto de estudo. No entanto, ela afirma que nem todas as escolas trabalham o tema com a profundidade que poderiam. E ressalta a importância da postura dos educadores: "Os próprios professores têm de ser justos, honestos e preparados para mediar conflitos de maneira adequada, além de ensinar os alunos a responderem por eles próprios, pelo meio ambiente e pelo coletivo".
O bom exemplo que vem da escola também é destacado pela pedagoga Elisane Fank, coordenadora de Gestão Escolar da Secretaria Estadual de Educação. Segundo ela, antes de abordar a corrupção como conteúdo das aulas, a instituição deve ter uma posição transparente. "A comunidade tem o direito de acompanhar a gestão da escola. Mesmo quando é gratuita, a escola é paga pelos contribuintes e devemos participar dos processos de decisão e acompanhar os gastos do orçamento dela", afirma.
Abordagem
Para a psicopedagoga Evelise Portilho, coordenadora de Psicopedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a escola deve falar sobre corrupção pela sua avaliação e origem. "Deve ser tratada a raiz do problema, que está também nas relações humanas e na incapacidade de conviver e respeitar o espaço do outro", afirma. Ela conta que no ensino superior a disciplina sobre a ética aborda o problema da corrupção, do respeito ao outro e dos limites alheios.
Entretanto, o professor de Filosofia Política do departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emmanuel Appel, diz que é preciso tomar cuidado para que o debate sobre a corrupção não fique somente no campo da ética ou da moral, mas seja também visto pela questão da ilegalidade. "A análise da corrupção desvinculada da política, da história e da estrutura social socioeconômica fica abstrata. Ver apenas pela questão ética é não descobrir o problema", diz. Ele defende que para se entender e combater a corrupção de maneira eficaz, "cursinhos de ética" não são suficientes. "É preciso também punições rigorosas, uma sociedade civil organizada e com um olhar atento e crítico sobre o Estado".
Explicação: