• Matéria: História
  • Autor: JuliaDuarte16
  • Perguntado 9 anos atrás

Preciso urgentemente de um texto pequeno, no mínimo 25 linhas sobre as corrupção do nosso dia a dia, falando um pouco sobre a corrupção, a onde mais vemos isso no nosso dia a dia e como podemos evitar. (12 pontos)

Respostas

respondido por: AndreBrasil123
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   A corrupção esta presente no nosso dia a dia, por mais que não queiramos, por exemplo, quando nós simplesmente furamos uma fila ou mentimos ou até mesmo engamos alguém para um fim próprio já é uma corrupção, a corrupção não é de hoje, ela esta desde os inicio dos tempos, exemplo, nas lutas de arena na Grécia antiga onde quando os gladiadores matavam os animais além de serem soltos da onde estavam presos eles ganhavam dinheiro, os gladiadores colocavam objetos pontudos nos próprios sapatos e começavam a chutar os animais. A corrupção tem uma 'escala' por assim dizer, da menor para a maior, por exemplo, hoje você fura fila, amanhã você mente para seus amigos, depois você os engana e por ai vai, assim que a pessoa vai se 'corrompendo'.
   Vemos a corrupção quase todo o dia na televisão, vamos pegar o exemplo da lava-a-jato, não é uma pessoa apenas, eles tem o grupo deles lá e tudo, mas quem vê lá pensa que a Dilma e o Lula são os maiores ladrões da história, se formos analisar a história dessa lava-a-jato não são não, não que esteja os defendendo, mas isso vem vindo de governo a governo, estourou no governo Dilma do PT, assim como poderia ter estourado bem lá para frente, ou muito antes, então é muito relativo isso.
   A corrupção esta no nosso dia a dia, pode até se dizer que todos somos corruptos, porque não existe uma única pessoa não divina que nunca tenha furado uma fila, mentido, enganado, etc. Assim como na corrupção não é feita apenas das pessoas mal intencionadas, já que assim como dito anteriormente todos somos corruptos, e em todo o lugar onde exista mais de uma pessoa pode existir o bem e o mal
respondido por: bentoorochael
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Resposta:

A corrupção mundial prejudica o desenvolvimento das nações e detém, a cada ano, cerca de um trilhão de dólares em propinas e subornos, de acordo com estimativas do Banco Mundial (Bird). No Brasil, onde o próprio jeitinho brasileiro é um tipo de corrupção, especialistas defendem que a origem e os impactos do problema sejam estudados em sala de aula.

Segundo José Manoel de Macedo Caron Jr, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (SINEPE-PR), a educação é o caminho para que as pessoas comecem a ver o mundo como ele é, de forma crítica e consciente. "As escolas podem explorar isso de forma interessante, tratando desse assunto em conteúdos transversais nas disciplinas oferecidas." Ele exemplifica, dizendo que a Matemática pode contribuir mostrando o quanto a corrupção prejudica os municípios, estados e países.

Fernanda Ribeiro, 11 anos, cursa a 5ª série em uma escola particular e conta que já aprendeu sobre a corrupção nas aulas de História. "A professora estava falando sobre política e sobre como a corrupção faz parte da história do nosso país". A estudante ressalta que não só os políticos precisam agir de maneira correta. "Quando discutimos a corrupção, também falamos das ações do dia-a-dia das pessoas. Aprendemos que não se pode dar dinheiro ao guarda para não ser multado, não se pode fazer chantagem ou receber troco a mais no mercado."

Para a diretora do departamento de ensino fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Nara Salamunese, a corrupção deve ser encarada como objeto de estudo. No entanto, ela afirma que nem todas as escolas trabalham o tema com a profundidade que poderiam. E ressalta a importância da postura dos educadores: "Os próprios professores têm de ser justos, honestos e preparados para mediar conflitos de maneira adequada, além de ensinar os alunos a responderem por eles próprios, pelo meio ambiente e pelo coletivo".

O bom exemplo que vem da escola também é destacado pela pedagoga Elisane Fank, coordenadora de Gestão Escolar da Secretaria Estadual de Educação. Segundo ela, antes de abordar a corrupção como conteúdo das aulas, a instituição deve ter uma posição transparente. "A comunidade tem o direito de acompanhar a gestão da escola. Mesmo quando é gratuita, a escola é paga pelos contribuintes e devemos participar dos processos de decisão e acompanhar os gastos do orçamento dela", afirma.

Abordagem

Para a psicopedagoga Evelise Portilho, coordenadora de Psicopedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a escola deve falar sobre corrupção pela sua avaliação e origem. "Deve ser tratada a raiz do problema, que está também nas relações humanas e na incapacidade de conviver e respeitar o espaço do outro", afirma. Ela conta que no ensino superior a disciplina sobre a ética aborda o problema da corrupção, do respeito ao outro e dos limites alheios.

Entretanto, o professor de Filosofia Política do departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emmanuel Appel, diz que é preciso tomar cuidado para que o debate sobre a corrupção não fique somente no campo da ética ou da moral, mas seja também visto pela questão da ilegalidade. "A análise da corrupção desvinculada da política, da história e da estrutura social socioeconômica fica abstrata. Ver apenas pela questão ética é não descobrir o problema", diz. Ele defende que para se entender e combater a corrupção de maneira eficaz, "cursinhos de ética" não são suficientes. "É preciso também punições rigorosas, uma sociedade civil organizada e com um olhar atento e crítico sobre o Estado".

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