Como já vimos, há duas espécies de excelência: a intelectual e a moral. Em grande parte, a excelência intelectual deve tanto o seu nascimento quanto o seu desenvolvimento à instrução, por isso ela requer experiência e tempo; quanto à excelência moral, ela é produto do hábito, razão pela qual seu nome é derivado, com uma ligeira variação, da palavra “hábito”. É evidente, portanto, que nenhuma das várias formas de excelência moral se constitui em nós por natureza, pois nada que existe por natureza pode ser alterado pelo hábito. Por exemplo, a pedra, que por natureza se move para baixo, não pode ser habituada a mover-se para cima, ainda que alguém tente habituá-la jogando-a dez mil vezes para cima [...]. Portanto, nem por natureza nem contrariamente à natureza a excelência moral é engendrada em nós, mas a natureza nos dá a capacidade de recebê-la, e esta capacidade se aperfeiçoa com o hábito.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Apud MARCONDES, D. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999 (adaptado).
Segundo Aristóteles, a excelência moral difere da intelectual porque é
a) fornecida pela natureza e não pode ser alterada pelo hábito.
b) alterada pelo hábito derivado da instrução e a partir da experiência.
c) inata ao indivíduo e se aperfeiçoa por meio da aprendizagem.
d) modificada naturalmente e não pode ser cultivada contra a natureza.
e) alterada pelo hábito e somente a capacidade de obtê-la é natural.
Respostas
Resposta:
resposta é a alternativa B, que segundo o texto diz que a excelencia moral se aperfeiçoa com o hábito e nada que existe por natureza pode ser alterado pelo hábito, portanto ela nao é natural
Darmaidayxx e mais 32
Explicação:
Para Aristóteles, a virtude moral é resultado do hábito e da prática. Deve ser exercitada diariamente, de acordo com o filósofo. Letra b.
Aristóteles
Para Aristóteles. a excelência intelectual é inata ao indivíduo e se aperfeiçoa através do estudo. Ela requer experiência e tempo de aprendizado. A excelência moral está ligada ao hábito.
Aristóteles acreditava que todos os seres humanos têm a capacidade de se aperfeiçoar moralmente através da prática. Através do hábito o indivíduo vai se manter educado. E, de acordo com Aristóteles, a felicidade é determinada pela excelência moral.
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