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Este trabalho tem como objetivo investigar o processo de inclusão do aprendiz surdo no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA / Campus Castanhal, e tem como
pressupostos obter informações a respeito da formação familiar, cultural e social deste aluno, de
forma a construir um diagnóstico de sua condição enquanto indivíduo que está inserido em um
contexto amplo e multicultural. Este trabalho fundamenta-se nos seguintes aspectos: (a) o
movimento de inclusão, discutido em Salamanca, que teve como resolução não deixar nenhum
aluno fora do ensino regular, desde o início da escolarização, e propõe que é a escola que deve se
adaptar ao aluno, assumindo o compromisso de educar cada criança, jovem ou adulto; (b) a visão
sócio-antropológica da surdez, que valoriza o bilinguismo e tem a LIBRAS – Língua Brasileira
de Sinais, como primeira língua, e a portuguesa, como segunda (Scliar, 1998); (c) a evidência de
que há um grande número de pessoas surdas, que após anos de escolarização, apresentam uma série
de limitações, não sendo capazes de ler e escrever satisfatoriamente e não tendo um domínio
adequado dos conteúdos acadêmicos (Lacerda, 1996); (d) a importância da inclusão de alunos com
deficiência no processo de escolarização no ensino regular, devido à ampliação das oportunidades de
socialização, interação e desenvolvimento (Vigotsky 2000), em sua teoria sócio-interacionista
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