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Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com a amigo Rudy (Nico Liersch).
“A menina que roubava livros” é uma história ambientada na Alemanha nazista, e nela conhecemos Liesel Meminger, uma menina doada a uma família de alemães por sua mãe, que a deixou para trás por proteção, por ser comunista. Liesel era muito jovem quando entrou em uma casa totalmente nova e desconhecida, com novos pais igualmente desconhecidos, e tudo o que lhe restava era acostumar-se àquele ambiente e àquelas pessoas. Ou fugir. Porém, esse objetivo nunca foi concretizado, e Liesel, com o tempo, aceitou que aqueles estranhos, já não tão estranhos assim, eram seu novo pai e nova mãe.
Li o livro, publicado pela Intrínseca, logo que lançou, lá por 2009 ou 2010. Lembro-me do aperto no coração com alguns episódios da leitura, e sabia que o filme o traria de volta. Porém, a produção cinematográfica foi tão bela, tão fiel e emocionante que, mesmo já conhecendo a história, as cenas me fizeram derramar lágrimas de dor, de tristeza por um país que sofria os ataques de uma guerra que deixou tantas pessoas órfãs – tanto de familiares quanto de sonhos.
Na noite dos Cristais, a noite em que dá início a história do filme neste cenário de guerra, 91 judeus foram mortos cerca de 25 a 30 mil levados a campos de concentração(informação detalhada do Wikipedia). Imaginem-se vivendo em um mundo devastado, no qual não se podia prever o dia de amanhã, não se podia esperar que o amanhã trouxesse paz ou soldados armados para dentro das casas. As cenas da Alemanha fria, literal e metaforicamente, foram vividamente dolorosas e emocionantes.
Não houve quem não tivesse dado risadas com as piadas e travessuras de Liesel e Rudy; com os roubos da nossa ladrazinha favorita; com os xingões de Rosa a seu marido, o querido pai de Liesel, Hans. Depois, não havia quem não se sentisse solidário à vida da menina e derramasse uma lágrima, pelos muitos inocentes mortos na guerra. A fotografia, os cenários, o choque de algumas cenas foi extraordinário. Os bombardeios foram reais; o sentimento, o medo, o desespero foram reais. Este filme é, pela falta de palavra melhor,magnífico.
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