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A década de 1920 foi marcada por diversos levantes militares contra a ordem política oligárquica. O primeiro dos movimentos militares foi a Revolta do Forte de Copacabana que ocorreu em 1922, em meio à campanha eleitoral para a presidência da República. Os candidatos eram Artur Bernardes, apoiado pelo governo, e Nilo Peçanha, apoiado pela oposição.
O exército estava ressentido com o presidente Epitácio Pessoa, que havia nomeado um civil para o Ministério da Guerra. Em outubro de 1921, um jornal divulgou cartas escritas por Artur Bernardes, com acusações ao exército e ofensas ao marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente da República e naquele momento presidente do Clube Militar. Bernardes negou a autoria da carta, mas isso não diminuiu o mal-estar entre o exército e o governo. Em março de 1922, Artur Bernardes venceu as eleições e sua posse foi marcada para novembro.
Em junho, o marechal Hermes da Fonseca criticou o ainda presidente Epitácio Pessoa e este reagiu ordenando o fechamento do Clube Militar e a prisão do marechal. Revoltados com a atitude e descontentes com a vitória de Bernardes, os oficiais do exército passaram a planejar um levante para evitar a posse do presidente.
Em julho, o movimento explodiu em diversos quartéis. Porém, os revoltosos foram logo controlados pelo governo. A última tropa a se render foi a que estava sediada no Forte de Copacabana. Completamente cercado, o lugar foi bombardeado por tropas governistas. Os líderes dos revoltosos, capitão Euclides Hermes e tenente Siqueira Campos, decidiram deixar sair do forte os militares que não desejavam combater o governo: dos 301 soldados, ficaram apenas 29. Pouco depois o capitão Euclides foi preso.
Sob o comando de Siqueira Campos, os revoltosos decidiram abandonar o forte e enfrentar os 3 mil soldados que faziam o cerco na rua da Praia de Copacabana. Alguns soldados abandornaram o comandante e restaram 17 homens, que se dirigiram para o confronto. Enquanto caminhavam, ganharam a adesão de um civil, o engenheiro Otávio Correia - por isso a "Revolta dos 18".
No final do confronto sobreviveram apenas dois oficiais, os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes. Apesar do desfecho, o episódio dos 18 do Forte, como ficou conhecido, conferiu imensa popularidade ao movimento dos tenentes e sua oposição ao domínio oligárquico.
O exército estava ressentido com o presidente Epitácio Pessoa, que havia nomeado um civil para o Ministério da Guerra. Em outubro de 1921, um jornal divulgou cartas escritas por Artur Bernardes, com acusações ao exército e ofensas ao marechal Hermes da Fonseca, ex-presidente da República e naquele momento presidente do Clube Militar. Bernardes negou a autoria da carta, mas isso não diminuiu o mal-estar entre o exército e o governo. Em março de 1922, Artur Bernardes venceu as eleições e sua posse foi marcada para novembro.
Em junho, o marechal Hermes da Fonseca criticou o ainda presidente Epitácio Pessoa e este reagiu ordenando o fechamento do Clube Militar e a prisão do marechal. Revoltados com a atitude e descontentes com a vitória de Bernardes, os oficiais do exército passaram a planejar um levante para evitar a posse do presidente.
Em julho, o movimento explodiu em diversos quartéis. Porém, os revoltosos foram logo controlados pelo governo. A última tropa a se render foi a que estava sediada no Forte de Copacabana. Completamente cercado, o lugar foi bombardeado por tropas governistas. Os líderes dos revoltosos, capitão Euclides Hermes e tenente Siqueira Campos, decidiram deixar sair do forte os militares que não desejavam combater o governo: dos 301 soldados, ficaram apenas 29. Pouco depois o capitão Euclides foi preso.
Sob o comando de Siqueira Campos, os revoltosos decidiram abandonar o forte e enfrentar os 3 mil soldados que faziam o cerco na rua da Praia de Copacabana. Alguns soldados abandornaram o comandante e restaram 17 homens, que se dirigiram para o confronto. Enquanto caminhavam, ganharam a adesão de um civil, o engenheiro Otávio Correia - por isso a "Revolta dos 18".
No final do confronto sobreviveram apenas dois oficiais, os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes. Apesar do desfecho, o episódio dos 18 do Forte, como ficou conhecido, conferiu imensa popularidade ao movimento dos tenentes e sua oposição ao domínio oligárquico.
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Foi a primeira revolta do movimento tenentista durante a república velha em 5 de julho de 1922 na cidade do Rio de Janeiro ........
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