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Resposta:sim
Explicação:Mais um fóssil da espécie Uberabatitan ribeiroi, o maior dinossauro já identificado em solo brasileiro, foi encontrado em Uberaba. A ossada foi retirada nesta quarta-feira (13) em um talude, às margens da BR-050, por um grupo de geólogos do Museu dos Dinossauros da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
O Uberabatitan ribeiroi pertence à família do titanossauro, grupo de dinossauros herbívoros. Segundo especialistas, o bicho pode ter passado dos 15 m de comprimento e as camadas de rocha nas quais foi achado têm entre 65 e 70 milhões de anos – o finalzinho da Era dos Dinossauros.
Geólogo acredita que ossada encontrada em Uberaba é fêmur do maior dinossauro do Brasil — Foto: Deborah Morato/G1
Geólogo acredita que ossada encontrada em Uberaba é fêmur do maior dinossauro do Brasil — Foto: Deborah Morato/G1
Gigante
O fóssil, com cerca de 80 cm, foi localizado na última segunda-feira (11) por cerca de 30 estudantes de geologia da Faculdade do Rio de Janeiro, que faziam um estudo específico na estrutura da área. Durante a pesquisa, eles fizeram a descoberta paleontológica.
O geólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro foi quem liderou as equipes de escavações do museu. "É quase certo que seja um fêmur atribuído ao que nada mais é que o maior dinossauro brasileiro", explicou. "Seria um indivíduo de porte pequeno, médio. Pelo tamanho do fêmur, que chegaria a 1,05 metro no máximo, um animal de 12 a 13 metros."
Equipe do MGTV acompanhou nesta quarta-feira (13) geólogos que fizeram escavações para retirada de fóssil — Foto: Deborah Morato/G1
Equipe do MGTV acompanhou nesta quarta-feira (13) geólogos que fizeram escavações para retirada de fóssil — Foto: Deborah Morato/G1
Réplica
Os primeiros fósseis do Uberabatitan ribeiroi foram encontrados em 2008, em uma área próxima de Uberaba, por isso o nome é uma homenagem à cidade. Uma réplica de 20 metros de altura da espécie que viveu há 70 milhões de anos na região pode foi montada e pode ser conferida no Museu dos Dinossauros.
"Ajuda a montar o quebra-cabeça não só das formas que viveram no passado geológico, como também ter uma perspectiva de como era a paisagem", observou o geólogo.