• Matéria: Geografia
  • Autor: Geovananovais
  • Perguntado 9 anos atrás

Descreva a imigração do nordeste para o Norte


ketlyn123ket123: Historia:Na fase pré-colonial, o território nordestino era para os europeus apenas uma massa de terra dentro do Brasil, eles toleraram os povos indígenas da região e o que lhe eram de direito, fazendo apenas o avistamento da costa, para num futuro próximo enganá-los através do escambo e logo depois tentar escravizá-los. Nessa fase a entrada de italianos no Nordeste já era considerada como importante, devido à sua presença em várias expedições exploradoras,
ketlyn123ket123: no que lhe renderam experiências no Mediterrâneo, e acabando por ficar na península Ibérica à procura da oportunidade de participar de outras expedições marítimas, a fim de achar riquezas e de aumentar os seus negócios, fazendo eles partirem para o Nordeste do Brasil. Entre os navegadores, o mais famoso a pisar em terras nordestinas foi o florentino Américo Vespúcio, que por suas cartas, acabou por dar seu nome para ao continente "descoberto" por Cristóvão Colombo.[2]
ketlyn123ket123: Na fase colonial, entre 1535 a 1822, a atuação da imigração foi diferente, tendo em vista que os territórios já não eram os mesmos, pois os portugueses para realizar totalmente a conquista do país, se fixaram no território, colocaram a baixo as nações indígenas e reorganizaram o lugar em função de uma economia de exportação de riquezas, nessa fase os indígenas já lutavam contra os franceses, ingleses e holandeses, que também queriam as terras
ketlyn123ket123: Assim os reis de Portugal e da Espanha (durante o domínio espanhol de Nápoles) criaram uma guerra contra os holandeses entre 1624 a 1654 (na época da Nova Holanda), utilizando, forças militares italianas vinda de Nápoles. Ainda nessa fase foram numerosos os sacerdotes italianos enviados ao país, para trabalharem no processo de evangelização dos povos indígenas
ketlyn123ket123: Dois jesuítas italianos, Andreoni e Benci, se destacaram por haver escrito livros sobre o Brasil, no século XVIII. Outros religiosos vindo para o Nordeste Brasileiro, são os capuchinhos, que foram desbravadores dos sertões. Além dos religiosos e das forças militares, muitos costureiros, alfaiates, sapateiros, funileiros, caldeireiros, mecânicos e etc, se fixaram tanto nas capitais como no interior do Nordeste, a fim de trabalhar.[2]
ketlyn123ket123: Na fase imperial, as coisas também foram diferentes, houve uma preocupação com a ocupação de posições consideradas importantes para o governo brasileiro e com o desejo de "embranquecer" a população. Por isto, o governo passou a desenvolver uma política de colonização, com mais intensidade no sul do país, não só com os italianos, como com outras nacionalidades europeias.
ketlyn123ket123: Eles se instalaram no país e passaram a se mobilizar por outras províncias do Império. Na fase do Brasil republicano, o Nordeste continuou a receber italianos, que vieram por causa do grande crescimento e da modernização da agroindústria canavieira, do desenvolvimento da indústria têxtil, do crescimento da cultura do cacau e do lançamento, no mercado externo, de produtos extrativos.[2]
ketlyn123ket123: Após a Segunda Guerra Mundial, houve novas experiências, como a de implantação de uma colônia de agricultores em Jaguaquara e Itiruçu, na Bahia, o que provocou modificações nos usos e costumes dessas cidades.[3]
ketlyn123ket123: Em 1837, chega à Bahia um grupo de 62 exilados políticos oriundos da península Itálica, que foram presos devido às agitações políticas que ocorriam no período que antecedeu à unificação da Itália.
ketlyn123ket123: Estes exilados sensibilizaram-se e aderiram ao movimento revolucionário que ocorria em Salvador, a Sabinada. Alguns foram presos, outros retornaram para a Itália e houve aqueles que mudaram para o Rio de Janeiro. Este envolvimento político dos imigrantes fez com que uma nova leva de exilados, oriundos da região de Nápoles, fosse cancelada.[4] Em 1950, alguns rumaram para Itiruçu,fundando a colônia Bateia.[2]

Respostas

respondido por: ketlyn123ket123
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Norte e o Nordeste do Brasil também tentaram atrair imigrantes italianos, mas sem grande sucesso. Entre 1898 e 1902, foi publicada em Gênova uma revista quinzenal, a L'Amazzonia, que tecia elogios sobre os estados do Pará e do Amazonas, com o intuito de persuadir italianos para lá imigrarem.

Mas a pobreza local na época e o clima quente da região dificultaram a adaptação dos imigrantes.[2] Mesmo assim, entre 1891 e 1899, foram feitas quatro tentativas de colonização envolvendo camponeses italianos. A primeira, na Bahia, fracassou imediatamente e a colônia, de imigrantes provenientes da Emília-Romanha e das Marcas, logo se dissolveu. A outra tentativa, no estado de Pernambuco, também não deu frutos, pois das 40 famílias italianas trazidas para a região de Suassuna, 38 solicitaram e foram transferidas para São Paulo às custas do governo federal, alguns meses após a chegada. As duas famílias que restaram voltaram para a Itália, em 1898.[2] pg.105


ketlyn123ket123: Espero ter ajuda-la
Geovananovais: Ajudou sim !!!Obrigada.
ketlyn123ket123: por nada
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