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Em 26 de novembro de 1930 nascia o ministério do trabalho. A seguir, foram instituídas a Lei de Sindicalização e a regulamentação do trabalho feminino.
Em novembro de 1931 ficava proibido por lei o trabalho de menores de catorze anos e eram regulamentadas as funções e os horários em que se poderia empregar trabalhadores entre catorze e dezoito anos de idade.
Em março de 1932 foi instituída a carteira profissional como documento obrigatório para anotação dos contratos de trabalho. Sua criação foi combatida pelas lideranças sindicais da época, que a consideravam uma forma de controle policialesco do movimento operário.
Em agosto deste mesmo ano, saiu a Lei das Convenções Coletivas de Trabalho, regulamentando as negociações entre empregados e empregadores.
Ainda em 1932, a jornada de trabalho dos empregados no comércio e na indústria foi fixada em oito horas.
Como a Lei de Férias, promulgada em 1925, permanecesse letra morta, entre 1933 e 1937 o governo adotou uma série de normas regulamentando o descanso anual dos trabalhadores.
Nesse mesmo período foram aprovadas algumas medidas relativas à previdência social e aos acidentes de trabalho. Dessa forma, ao ser implantado o Estado Novo, estavam em vigor nada menos do que 118 leis trabalhistas, todas elas promulgadas após a Revolução de 1930.
Nos anos sucessivos, novas medidas foram adotadas; assim, em 1939, instituiu-se a Justiça do Trabalho, encarregada de arbitrar os conflitos entre empregados e patrões; no ano seguinte, um decreto-lei estabelecia o salário mínimo; finalmente, em 1943, criou-se a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que reunia e harmonizava todas as medidas adotadas na esfera trabalhista desde novembro de 1930.
Como vê Lailson, Getúlio Vargas embora Ditador, foi o único que fez Leis para ajudar o crescimento industrial no Brasil mas, valorizando o trabalhador, de tal maneira como nenhum outro antes dele nem após ele...pelo menos até hoje, 2016.