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A atuação do 1º Governo Vargas (1930-1945) como impulsionador do desenvolvimento
econômico no Brasil tem propiciado vários dos pontos mais polêmicos na análise deste
período da formação econômica do Brasil. De um lado, a posição defendida por Villela &
Suzigan (1973) e Peláez (1971) apresenta a política do governo federal como sendo
basicamente de reprodução dos postulados econômicos que dão ênfase à austeridade nas
contas públicas, indicando a existência de um certo continuísmo na prática do 1º governo
Vargas em relação à ortodoxia monetária e cambial da República Velha. Por outro, a clássica
interpretação de Furtado (1977) enfatiza a utilização das políticas monetária e cambial como
principais instrumentos adotados pelo governo para a enfrentar a crise, sendo o
desenvolvimento industrial apenas um “subproduto” destas políticas. Este trabalho levanta uma
terceira hipótese, segundo a qual o desenvolvimento industrial foi consciente e, embasado na
visão schumpeteriana de desenvolvimento econômico, defende que a atuação do governo
Vargas, ao propor uma nova forma na circulação da renda, é um exemplo claro de
desenvolvimento econômico baseado no processo de destruição criadora de Schumpeter.
**************************************...
O Estado Novo, por sua vez, pouco podia atuar na questão do petróleo, pois era dependente dos investimentos em pesquisa das companhias estrangeiras de petróleo. Sendo essas pesquisas de alto risco e custo, e sendo para as multinacionais mais lucrativo manter sua hegemonia no ramo petrolífico, as empresas estrangeiras sustentavam que não existia petróleo no Brasil. Diante desta situação Getúlio Vargas decidiu criar, durante o Estado Novo, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) [1] [2] e, mais tarde, no seu governo constitucional de 1951-1954, criou a Petrobrás, no ano de 1953
econômico no Brasil tem propiciado vários dos pontos mais polêmicos na análise deste
período da formação econômica do Brasil. De um lado, a posição defendida por Villela &
Suzigan (1973) e Peláez (1971) apresenta a política do governo federal como sendo
basicamente de reprodução dos postulados econômicos que dão ênfase à austeridade nas
contas públicas, indicando a existência de um certo continuísmo na prática do 1º governo
Vargas em relação à ortodoxia monetária e cambial da República Velha. Por outro, a clássica
interpretação de Furtado (1977) enfatiza a utilização das políticas monetária e cambial como
principais instrumentos adotados pelo governo para a enfrentar a crise, sendo o
desenvolvimento industrial apenas um “subproduto” destas políticas. Este trabalho levanta uma
terceira hipótese, segundo a qual o desenvolvimento industrial foi consciente e, embasado na
visão schumpeteriana de desenvolvimento econômico, defende que a atuação do governo
Vargas, ao propor uma nova forma na circulação da renda, é um exemplo claro de
desenvolvimento econômico baseado no processo de destruição criadora de Schumpeter.
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O Estado Novo, por sua vez, pouco podia atuar na questão do petróleo, pois era dependente dos investimentos em pesquisa das companhias estrangeiras de petróleo. Sendo essas pesquisas de alto risco e custo, e sendo para as multinacionais mais lucrativo manter sua hegemonia no ramo petrolífico, as empresas estrangeiras sustentavam que não existia petróleo no Brasil. Diante desta situação Getúlio Vargas decidiu criar, durante o Estado Novo, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) [1] [2] e, mais tarde, no seu governo constitucional de 1951-1954, criou a Petrobrás, no ano de 1953
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