Na transição [entre os sistemas econômico-sociais], a cidade aparece como o lugar do trabalho livre (...). A cidade aparece, então, como uma semente de liberdade; gera produções históricas e sociais que contribuem para o desmantelamento do feudalismo. (...) Puderam formar-se graças a um determinado avanço das técnicas de produção agrícola, o qual propiciou a formação de um excedente de produtos alimentares. Com esses excedentes, algumas pessoas puderam dedicar-se a outras atividades, sendo a cidade, predominantemente, lugar de atividades não-agrícolas. (...) A cidade reúne um considerável número das chamadas profissões cultas, possibilitando o intercâmbio entre elas, sendo que a criação e transmissão de conhecimento têm nela lugar privilegiado. Desta forma, a cidade é um elemento impulsionador do desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas.”
(SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988, p. 52-53.)(SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988, p. 52-53.)
A passagem em questão apresenta processos de constituição da:
Cidade antiga, nas quais os escravos constituíam o essencial da mão de obra.
Cidade moderna, que rompe os vínculos com o mundo rural.
Cidade pós-moderna, baseada na economia de serviços.
Cidade medieval, ainda dominada pelas atividades do mundo agrário.
Cidade moderna, ao mesmo tempo resultante e impulsionadora do processo de transição do feudalismo para o capitalismo.
Respostas
respondido por:
4
não é: Cidade pós-moderna, baseada na econimia de serviços
joaorosefe:
gostaria da resposta certa...
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