• Matéria: Geografia
  • Autor: pamellaacr
  • Perguntado 9 anos atrás

situação econômica, polícia e social do continente americano

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respondido por: Carlane11
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A expansão imperialista na Europa faz parte integrante do plano geral da expansão política mundial empreendida pelos Estados Unidos da América em todo o mundo.

Os Estados Unidos, força dirigente do campo imperialista, saíram da guerra, não enfraquecidos como a esmagadora maioria dos países capitalistas, mas fortalecidos do ponto de vista militar e econômico. Entretanto, o fortalecimento econômico e militar dos Estados Unidos não significa absolutamente que a posição do capitalismo americano se tenha tornado estável, como o proclamam seus "sábios" apologistas domesticados. Ao contrário, o sistema econômico capitalista nos Estados Unidos desagregou-se ainda mais, em seguida à guerra.

Aprofundaram-se todas as contradições do capitalismo americano. A luta de classe entre o proletariado e a burguesia aguçou-se violentamente.

Da mesma maneira aprofundou-se a divisão dos Estados Unidos "em dois grandes grupos principais: O grupo imperialista, que está hoje em primeiro plano, e faz disso tanto alarde, e o grupo democrático, ao qual pertence o futuro"(1).

Os traços parasitários do imperialismo americano, sua decomposição e seu caráter reacionário ressaltam claramente em todos os domínios, econômicos, político e social. A preponderância dos monopólios capitalistas aumenta. Acentua-se a sub-produção do aparelho americano de produção. Aumenta a exploração assim como o empobrecimento absoluto e relativo da classe operária; o aparelho técnico é artificialmente freado, as dívidas do Estado e os impostos aumentaram consideravelmente. A militarização dos Estados Unidos reforça-se de maneira gigantesca. Aumenta a camada da população empregada em funções parasitárias enquanto diminui relativamente a camada ocupada na produção útil; a ciência, a cultura e a arte são menos apreciadas.

Nos Estados Unidos, depois da segunda guerra mundial, acentuam-se fortemente as contradições entre: "o crescimento colossal das possibilidades de produção do capitalismo, baseadas sobre a obtenção do máximo de lucros capitalistas, e a diminuição relativa do poder aquisitivo das massas trabalhadoras que os capitalistas tentam manter continuamente no nível mínimo"(2).

A redução relativa do mercado interno dos Estados Unidos de após guerra que depende muito mais do que anteriormente dos mercados externos (os quais por sua vez ficaram abalados com as destruições da guerra) acentuou fortemente os problemas de realização da economia americana. A crise cíclica econômica ameaça romper o estabilidade do capitalismo americano e mundial. O capitalismo americano tenta resolver as dificuldades e as contradições internas pela ampliação da expansão imperialista. A propósito, afirmou Molotov:

"Se os negócios internos dos Estados Unidos não fossem motivo de grande inquietação para seus meios dirigentes, especialmente em face da crise econômica que se aproxima, não haveria tal abundância de projetos econômicos de expansão dos Estados Unidos, projetos que, por seu lado, estão baseados nos planos militares e políticos agressivos do imperialismo americano"(3).

A atividade agressiva do imperialismo americano na Europa, como aliás em todo o mundo, desenvolve-se em todas as direções ao mesmo tempo, medidas militares e estratégicas, luta política e ideológica, expansão econômica. Neste artigo trataremos sobretudo das questões ligadas à expansão econômica dos Estados Unidos na Europa Ocidental, expansão que, segundo o camarada Zhdanov, "tem uma grande importância na realização do plano estratégico"(4).

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HÁ JÁ MUITO tempo a Europa tornou-se o principal objetivo da expansão dos Estados Unidos. As mercadorias americanas exportadas afluíram principalmente para os mercados europeus. Os capitais americanos eram amplamente investidos na Europa.

Basta dizer que em 1900 os mercados europeus absorviam de 70 a 80 por cento das exportações americanas e, até a segunda guerra mundial e mesmo durante os anos de crise a parte da Europa nas exportações americanas jamais caiu abaixo de 40 a 50%.(5)

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