A morte do livro
Ferreira Gullar
A morte do livro como veículo da literatura já foi profetizada várias vezes na chamada época moderna. E não por inimigos da literatura, mas pelos escritores mesmos. Até onde me lembro, o primeiro a fazer essa profecia foi nada menos que o poeta Guillaume Apollinaire, no começo do século 20.
Entusiasmado com a invenção do gramofone (ou vitrola), acreditou que os poetas em breve deixariam de imprimir seus poemas em livros para gravá-los em discos, com a vantagem – segundo ele, indiscutível – de o antigo leitor, tornado ouvinte, ouvi-los na voz do próprio poeta.
(Folha de São Paulo, 19/03/2006)
As 288 + | ENEM 2012
Os argumentos utilizados pelo poeta denunciam que ele A acredita na substituição do livro pelo gramofone. B é uma importante voz da literatura marginal dos
anos 70. C apresenta ideias que ratificam o título do texto. D aponta o gramofone como o futuro guardião da cria-
ção literária. E ideias contrárias ao que foi anunciado no título.
Respostas
respondido por:
9
a correta é letra C, o autor ele não expressa sua opinião, ele só disse novamente o que foi dito anteriormente pelos escritores no inicio do seculo 20
Perguntas similares
7 anos atrás
7 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás