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Após a eclosão da Revolução Francesaem 1789, diversos movimentos de independência se inspiraram no ideal de igualdade, liberdade e fraternidade propagados pelos iluministas. O continente americano passava por um processo de transformações políticas que iriam culminar na hegemonia dos Estados Unidos como nação soberana, além da independência de países outrora colonizados pela Europa.
O Haiti foi o primeiro país latino-americano a se tornar independente da França, por meio da Revolução Haitiana. Denominada de colônia Saint Domingue, o país era o maior produtor de açúcar do mundo e o principal exportador de café para a Europa.
Sua população era constituída de cerca de 500 mil habitantes: 35 mil brancos, 30 mil mulatos livres e mais de 430 mil escravos negros oriundos da África Ocidental.
Percebendo que estavam em maioria, os escravos negros formaram uma rebelião liderada por Toussaint L’Overture e pelo líder religioso Dutty Boukman para se livrar do domínio da França.
Em 1791, L’Overture instigou os escravos a dizimarem a população mandatária branca, que cada vez mais restringia a liberdade de seus vassalos com políticas racistas. As tropas francesas continuaram resistindo por um bom tempo, mas logo foram derrotadas pelos escravos, que receberam apoio de exércitos ingleses e espanhóis.
L’Overture chegou a assumir o governo de Saint Domingue em 1801, mas acabou sendo aprisionado pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Morreu em péssimas condições dois anos depois, em Paris.
Porém, os escravos continuaram demonstrando força e resistência perante os franceses. Em 1804, o ex-escravo Jean-Jacques Dessalines formou uma nova frente de negros escravos e assumiu o Império da ilha, que passou a se chamar Haiti – nome dado pelas primeiras populações indígenas de São Domingos, que significa “a terra das montanhas”.
Apesar da longa batalha, as consequências da independência do Haitiforam muito negativas. Livres da França, os países que mantinham relações comerciais com a ilha ficaram com medo de que esse ato de rebelião se expandisse para as colônias americanas e acabaram fechando todos os pactos comerciais selados.
Além de ter de pagar uma quantia grotesca de indenização para a França, o Haiti sofreu uma grave crise econômica, principalmente após a morte de Dessalines, em 1806.
O país chegou a ser dividido em dois regimes, um monárquico e outro republicano. Somente em 1820 os territórios foram reunificados por Jean Boyer, que adotou o sistema republicano.
O Haiti foi o primeiro país latino-americano a se tornar independente da França, por meio da Revolução Haitiana. Denominada de colônia Saint Domingue, o país era o maior produtor de açúcar do mundo e o principal exportador de café para a Europa.
Sua população era constituída de cerca de 500 mil habitantes: 35 mil brancos, 30 mil mulatos livres e mais de 430 mil escravos negros oriundos da África Ocidental.
Percebendo que estavam em maioria, os escravos negros formaram uma rebelião liderada por Toussaint L’Overture e pelo líder religioso Dutty Boukman para se livrar do domínio da França.
Em 1791, L’Overture instigou os escravos a dizimarem a população mandatária branca, que cada vez mais restringia a liberdade de seus vassalos com políticas racistas. As tropas francesas continuaram resistindo por um bom tempo, mas logo foram derrotadas pelos escravos, que receberam apoio de exércitos ingleses e espanhóis.
L’Overture chegou a assumir o governo de Saint Domingue em 1801, mas acabou sendo aprisionado pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Morreu em péssimas condições dois anos depois, em Paris.
Porém, os escravos continuaram demonstrando força e resistência perante os franceses. Em 1804, o ex-escravo Jean-Jacques Dessalines formou uma nova frente de negros escravos e assumiu o Império da ilha, que passou a se chamar Haiti – nome dado pelas primeiras populações indígenas de São Domingos, que significa “a terra das montanhas”.
Apesar da longa batalha, as consequências da independência do Haitiforam muito negativas. Livres da França, os países que mantinham relações comerciais com a ilha ficaram com medo de que esse ato de rebelião se expandisse para as colônias americanas e acabaram fechando todos os pactos comerciais selados.
Além de ter de pagar uma quantia grotesca de indenização para a França, o Haiti sofreu uma grave crise econômica, principalmente após a morte de Dessalines, em 1806.
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