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“A socialização (pelo menos na sociedade moderna) visa a criar um ambiente de ação feito de escolhas passíveis de serem ‘desempenhadas discursivamente’, que se concentra no cálculo racional de ganhos e perdas” (BAUMAN, 1997, p. 138).
De acordo com o conceito de socialização, o futuro possibilitaria a administração das sociedades com vistas à ordem, mediante a superação de obstáculos. Bauman afirma que, durante considerável período, alguns membros da sociologia defenderam essa perspectiva:
De fato, durante toda a era moderna, muitos (a maioria dos) sociólogos, tomando as idéias dos fortes por idéias fortes, e os sedimentos de longa coerção e doutrinação por leis da história, tenderam a se colocar do lado dos administradores e ter empatia com seu interesse guerreiro pelos obstáculos que se levantaram no caminho que leva à harmonia e à ordem. (BAUMAN, 1997, p. 138).
Segundo essa perspectiva, o ser humano é inserido numa realidade pré-fabricada onde acreditamos numa grande quantidade de aspectos óbvios a ponto de não serem mais questionados, tornando a liberdade de escolha dos indivíduos restrita. Existe um propósito comum a ser seguido pela coletividade. A racionalidade é valorada em detrimento da espontaneidade dos indivíduos. A sociabilidade é caracterizada pela ausência de um referencial restabelecido e pela impossibilidade de se fazer previsões relacionadas às ações dos indivíduos.
A socialidade coloca a unicidade acima da regularidade e o sublime acima do racional, sendo, portanto, em geral avessa às regras, tornando o desempenho das regras problemático e cancelando o sentido instrumental da ação. (BAUMAN, 1997, p. 138)
A sociabilidade é característica da modernidade líquida na qual os indivíduos não mais têm um grupo de referência pelo qual se pautam. Observa-se a emergência da multidão, na qual os indivíduos compartilham ações baseadas no instante em que se vive e nas condições semelhantes nas quais se encontram. O indivíduo se considera em casa em muitos lugares, mas em nenhum em particular. “Tão leves, lépidas e voláteis quanto o comércio e as finanças cada vez mais globais e extraterritoriais que as assistiram no parto e que sustentam sua existência de nômade”. (BAUMAN, 2005, p. 10)
De acordo com o conceito de socialização, o futuro possibilitaria a administração das sociedades com vistas à ordem, mediante a superação de obstáculos. Bauman afirma que, durante considerável período, alguns membros da sociologia defenderam essa perspectiva:
De fato, durante toda a era moderna, muitos (a maioria dos) sociólogos, tomando as idéias dos fortes por idéias fortes, e os sedimentos de longa coerção e doutrinação por leis da história, tenderam a se colocar do lado dos administradores e ter empatia com seu interesse guerreiro pelos obstáculos que se levantaram no caminho que leva à harmonia e à ordem. (BAUMAN, 1997, p. 138).
Segundo essa perspectiva, o ser humano é inserido numa realidade pré-fabricada onde acreditamos numa grande quantidade de aspectos óbvios a ponto de não serem mais questionados, tornando a liberdade de escolha dos indivíduos restrita. Existe um propósito comum a ser seguido pela coletividade. A racionalidade é valorada em detrimento da espontaneidade dos indivíduos. A sociabilidade é caracterizada pela ausência de um referencial restabelecido e pela impossibilidade de se fazer previsões relacionadas às ações dos indivíduos.
A socialidade coloca a unicidade acima da regularidade e o sublime acima do racional, sendo, portanto, em geral avessa às regras, tornando o desempenho das regras problemático e cancelando o sentido instrumental da ação. (BAUMAN, 1997, p. 138)
A sociabilidade é característica da modernidade líquida na qual os indivíduos não mais têm um grupo de referência pelo qual se pautam. Observa-se a emergência da multidão, na qual os indivíduos compartilham ações baseadas no instante em que se vive e nas condições semelhantes nas quais se encontram. O indivíduo se considera em casa em muitos lugares, mas em nenhum em particular. “Tão leves, lépidas e voláteis quanto o comércio e as finanças cada vez mais globais e extraterritoriais que as assistiram no parto e que sustentam sua existência de nômade”. (BAUMAN, 2005, p. 10)
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