Leia o poema a seguir para responder às questões de números 1 a 4.
NÃO HÁ VAGAS
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão.
O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada
em arquivos. Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão nas ofcinas escuras
-porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas".
Só cabe no poema
o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço.
O poema, senhores, não fede nem cheira.
1. O eu lírico lista diversos elementos que "não cabem no poema". O que eles representam?
2. O que o eu lírico pensa ao dizer que isso não cabe no poema?
3. Observando o título do poema, responda:
- A que o eu lírico se refere?
4. Quais situações do cotidiano são criticadas no poema?
Respostas
respondido por:
10
Olá.
1. Representam o cotidiano, o aspecto básico da vida dessas pessoas (o preço dos alimentos, as contas da casa, o trabalho, etc)
2. Que esses temas não são abordados no poema, não é oportuno ao poema tratar desses assuntos.
3. O título "não há vagas" se refere à limitação, à restrição do poema, como se este estivesse fechado, sem "vagas" para os temas mais básicos da vida, como a labuta.
4. A preocupação com o preço dos alimentos, com as contas a pagar e com o trabalho.
Bons estudos!
1. Representam o cotidiano, o aspecto básico da vida dessas pessoas (o preço dos alimentos, as contas da casa, o trabalho, etc)
2. Que esses temas não são abordados no poema, não é oportuno ao poema tratar desses assuntos.
3. O título "não há vagas" se refere à limitação, à restrição do poema, como se este estivesse fechado, sem "vagas" para os temas mais básicos da vida, como a labuta.
4. A preocupação com o preço dos alimentos, com as contas a pagar e com o trabalho.
Bons estudos!
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