Uma pequena cidade interiorana do Nordeste
brasileiro chamou a atenção de pesquisadores da
Universidade de São Paulo pela alta incidência
de uma doença autossômica recessiva
neurodegenerativa. As pesquisas realizadas
revelaram que é também alto o número de
casamentos consanguíneos na cidade. Outro dado
interessante levantado pelos pesquisadores foi
que a população da cidade acredita que a doença
seja transmitida de uma geração a outra através
do sangue.
Pelas informações fornecidas no texto, podemos
afirmar que:
(A) pais saudáveis de filhos que apresentam a
doença são necessariamente homozigotos.
(B) homens e mulheres têm a mesma
probabilidade de apresentar a doença.
(C) em situações como a descrita, casamentos
consanguíneos não aumentam a probabilidade
de transmissão de doenças recessivas.
(D) pais heterozigotos têm 25% de
probabilidade de terem filhos também
heterozigotos.
(E) pais heterozigotos têm 50% de
probabilidade de terem filhos que irão
desenvolver a doença.
Respostas
probabilidade de apresentar a doença.
Se a herança é autossômica recessiva, tanto homens como mulheres tem a mesma probabilidade de herdar a anomalia.
Pelas informações fornecidas no texto, podemos afirmar que homens e mulheres têm a mesma probabilidade de apresentar a doença (letra B).
Considerando que se trata de uma doença autossômica recessiva neurodegenerativa, é possível afirmar que a herança é autossômica e, portanto, não apresenta relação com os cromossomos sexuais. Nesse sentido, o sexo do indivíduo, ou seja, ser homem ou mulher, não influencia na probabilidade de apresentar a doença.
Assim, por ter um caráter recessivo, para que ela se manifeste é necessário que o indivíduo seja homozigoto, o que só é possível caso a mãe e o pai apresentem, cada um, pelo menos um cromossomo com o alelo recessivo, o qual é passado para o filho. Logo, indivíduos heterozigotos podem gerar descendentes homozigotos, o que ocorre com a probabilidade de 25%.
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