A música "Perfeição", de Legião Urbana, denuncia a indiferença daqueles que celebram coisas que não deveriam ser celebradas. Até que ponto essa alienação é comum hoje? É possível combatê-la? Posicione-se em um texto dissertativo-argumentativo.
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Renato Russo, de saudosa memória, prestou enorme contribuição à música brasileira. Inteligente, ousado, irônico, ele imortalizou algumas canções que enriquecem sobremaneira nossa cultura. Uma de suas grandes referências é a canção chamada Perfeição que, por ironia, aponta as imperfeições da raça humana e faz uma crítica concreta à sociedade brasileira.
Em seus versos, Perfeição convida os ouvintes a celebrar as imperfeições e denuncia que nossa sociedade dá mais valor ao imperfeito do que ao perfeito, em todos os níveis, em todos os escalões. Renato Russo inicia atacando diretamente os ladrões, assassinos, covardes e estupradores ao chamá-los de corja. Ataca de frente a política, o governo, grita que o Estado não é a nação. Não poupa crítica à televisão e a relaciona à estupidez do povo.
O problema da juventude fora da escola, da mortalidade infantil, o voto dos analfabetos, os preconceitos, as queimadas, os sequestros, o trabalho escravo, a hipocrisia, a indiferença, as epidemias, são temas ironicamente abordados na letra magistralmente escrita pelo imortal Renato Russo.
Ao fazer uma "apologia" ao futebol e ao carnaval, Perfeição trata do ópio para o povo brasileiro. Também lembra da ineficiência do poder público no trato dispensado aos aposentados ao citar os trabalhadores honestos que trabalham a vida toda e ao final não têm direito a nada.
No final, a canção faz um apelo ao amor. Ressalta que se recomece o futuro, clama pela chegada da primavera como esperança para que, enfim, alcancemos a verdadeira Perfeição.
Incrível, mas a alienação decantada em prosa nessa canção de Renato Russo parece estar com seus dias contados. Aí estão as ações destemidas e corajosas do juíz Sérgio Moro. O povo brasileiro, ou boa parte dele, tem ido às ruas, gritando para todo mundo ouvir , que já aceita mais tanta bandalheira, que quer ver o País passado a limpo.
Sabemos que o pão e o circo continuam presentes nos programas como Bolsa Família por exemplo. Mas também isso vai mudar. O combate à alienação passa pelo processo de conscientização da Nação, pelo legado intelectual que Renato Russo nos deixou.
Em seus versos, Perfeição convida os ouvintes a celebrar as imperfeições e denuncia que nossa sociedade dá mais valor ao imperfeito do que ao perfeito, em todos os níveis, em todos os escalões. Renato Russo inicia atacando diretamente os ladrões, assassinos, covardes e estupradores ao chamá-los de corja. Ataca de frente a política, o governo, grita que o Estado não é a nação. Não poupa crítica à televisão e a relaciona à estupidez do povo.
O problema da juventude fora da escola, da mortalidade infantil, o voto dos analfabetos, os preconceitos, as queimadas, os sequestros, o trabalho escravo, a hipocrisia, a indiferença, as epidemias, são temas ironicamente abordados na letra magistralmente escrita pelo imortal Renato Russo.
Ao fazer uma "apologia" ao futebol e ao carnaval, Perfeição trata do ópio para o povo brasileiro. Também lembra da ineficiência do poder público no trato dispensado aos aposentados ao citar os trabalhadores honestos que trabalham a vida toda e ao final não têm direito a nada.
No final, a canção faz um apelo ao amor. Ressalta que se recomece o futuro, clama pela chegada da primavera como esperança para que, enfim, alcancemos a verdadeira Perfeição.
Incrível, mas a alienação decantada em prosa nessa canção de Renato Russo parece estar com seus dias contados. Aí estão as ações destemidas e corajosas do juíz Sérgio Moro. O povo brasileiro, ou boa parte dele, tem ido às ruas, gritando para todo mundo ouvir , que já aceita mais tanta bandalheira, que quer ver o País passado a limpo.
Sabemos que o pão e o circo continuam presentes nos programas como Bolsa Família por exemplo. Mas também isso vai mudar. O combate à alienação passa pelo processo de conscientização da Nação, pelo legado intelectual que Renato Russo nos deixou.
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