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A indústria brasileira nasceu principalmente do capital proveniente do Ciclo do Café, justamente na região onde hoje é São Paulo, pegando algumas áreas do sul do RJ, sul de Minas e nordeste do Paraná.
O Brasil começou a implantar indústrias por um motivo principal: até então, o país importava quase todos os produtos industriais, mas com guerras e crises internacionais, os fornecedores foram perdendo capacidade produtiva e não tinham mais como fornecer tanto ao nosso país. Criou-se o que chamam de "indústria de substituição", ou seja, "já que os países que vendem para nós já não conseguem mais produzir, então vamos produzir nós mesmos".
Em 1929-30 fatos marcantes acontecem: crise internacional (quebra da bolsa de Nova York), acaba o Ciclo do Café e Vargas chega ao poder.
A "Era Vargas" divide 5 funções entre as 5 regiões do Brasil: o Sudeste seria a área industrial, o Norte (Amazônia) seria responsável por fornecer matérias-primas pra indústria do Sudeste, o Nordeste seria responsável por fornecer mão-de-obra pra indústria do Sudeste (foi quando nasceram os "paus-de-arara"), e o Sul seria responsável por fornecer comida para o Sudeste. Nesse modelo, as 5 regiões dariam todo o apoio pra indústria do Sudeste e todas elas só teriam uma opção de onde comprar produtos industriais: do Sudeste. Canalizando muitos recursos do país para cidades como São Paulo, ABC paulista, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Vargas ficou marcado por abrir e incentivar a abertura de grandes empresas com capital totalmente brasileiro, visando que o lucro não fosse enviado para fora: que ficasse dentro do Brasil para ser reinvestido dentro do nosso país.
Depois vem JK, que constrói Brasília e abre o mercado para os estrangeiros (principalmente indústria automobilística, construindo gigantes rodovias que ligavam Brasília a todos os cantos do Brasil), ele foi industrialista, mas diferente de Vargas: não enxergava problema em deixar o capital estrangeiro entrar no Brasil (lucros seriam enviados para fora).
Recentemente, um novo movimento vem sendo observado: é caro manter fábricas no Sudeste, principalmente nos tradicionais pólos industriais. Sendo assim, estados do Nordeste e cidades do interior paulista e paranaenses estão oferecendo muito subsídios (facilidades) para essas indústrias.. e elas estão se mudando mesmo, para reduzir os custos de produção (impostos mais baixos, mão-de-obra e matérias-primas mais baratas). Ou seja, os tradicionais pólos industriais estão ficando com menos indústrias e com mais escritórios dessas fábricas: em outras palavras, o setor terciário (administração, comércio e serviços) está crescendo em detrimento do secundário (industrial).. é uma das formas da metrópole expandir sua rede de influência.
O Brasil começou a implantar indústrias por um motivo principal: até então, o país importava quase todos os produtos industriais, mas com guerras e crises internacionais, os fornecedores foram perdendo capacidade produtiva e não tinham mais como fornecer tanto ao nosso país. Criou-se o que chamam de "indústria de substituição", ou seja, "já que os países que vendem para nós já não conseguem mais produzir, então vamos produzir nós mesmos".
Em 1929-30 fatos marcantes acontecem: crise internacional (quebra da bolsa de Nova York), acaba o Ciclo do Café e Vargas chega ao poder.
A "Era Vargas" divide 5 funções entre as 5 regiões do Brasil: o Sudeste seria a área industrial, o Norte (Amazônia) seria responsável por fornecer matérias-primas pra indústria do Sudeste, o Nordeste seria responsável por fornecer mão-de-obra pra indústria do Sudeste (foi quando nasceram os "paus-de-arara"), e o Sul seria responsável por fornecer comida para o Sudeste. Nesse modelo, as 5 regiões dariam todo o apoio pra indústria do Sudeste e todas elas só teriam uma opção de onde comprar produtos industriais: do Sudeste. Canalizando muitos recursos do país para cidades como São Paulo, ABC paulista, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Vargas ficou marcado por abrir e incentivar a abertura de grandes empresas com capital totalmente brasileiro, visando que o lucro não fosse enviado para fora: que ficasse dentro do Brasil para ser reinvestido dentro do nosso país.
Depois vem JK, que constrói Brasília e abre o mercado para os estrangeiros (principalmente indústria automobilística, construindo gigantes rodovias que ligavam Brasília a todos os cantos do Brasil), ele foi industrialista, mas diferente de Vargas: não enxergava problema em deixar o capital estrangeiro entrar no Brasil (lucros seriam enviados para fora).
Recentemente, um novo movimento vem sendo observado: é caro manter fábricas no Sudeste, principalmente nos tradicionais pólos industriais. Sendo assim, estados do Nordeste e cidades do interior paulista e paranaenses estão oferecendo muito subsídios (facilidades) para essas indústrias.. e elas estão se mudando mesmo, para reduzir os custos de produção (impostos mais baixos, mão-de-obra e matérias-primas mais baratas). Ou seja, os tradicionais pólos industriais estão ficando com menos indústrias e com mais escritórios dessas fábricas: em outras palavras, o setor terciário (administração, comércio e serviços) está crescendo em detrimento do secundário (industrial).. é uma das formas da metrópole expandir sua rede de influência.
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