Texto 1: O texto “Organismos Geneticamente Modificados”, publicado pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA), aborda sobre esse importante tema que é
discutido envolvendo a agricultura e a segurança alimentar.
“A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura - FAO incorporou a
segurança alimentar ao conceito de biossegurança, já que admite como significado da
biossegurança o uso sadio e sustentável, em termos ambientais, de produtos
biotecnológicos e aplicações para a saúde humana, biodiversidade e sustentabilidade
ambiental, como suporte ao aumento da segurança alimentar global.
Embora o termo biossegurança possa ser aplicado a qualquer situação relacionada aos
produtos biotecnológicos, praticamente tanto as preocupações de saúde humana e
ambiental como as normas sobre o tema são estritas aos produtos e serviços da
engenharia genética. Esta especificidade provavelmente é decorrente do poder que a
engenharia genética tem em modificar ou reprogramar os seres vivos. Em decorrência
disso, grandes também são os possíveis riscos associados. Como nenhuma outra
biotecnologia tem tal alcance, seus produtos não são regulamentados, como é o caso da
micropropagação in vitro de plantas (ou clonagem de plantas).
[...] Por se tratar de uma nova tecnologia e considerando o reduzido conhecimento
científico a respeito dos riscos de OGM’s, torna-se indispensável que a liberação de plantas
transgênicas para plantio e consumo, em larga escala, seja precedida de uma análise
criteriosa de risco à saúde humana e do efeito desses produtos e serviços ao meio
ambiente, respaldada em estudos científicos, conforme prevê a legislação vigente.”
Disponível em: .
Acesso em: 13 maio 2016.
Texto 2: O trecho abaixo é referente ao artigo “Avaliação de risco dos organismos
geneticamente modificados”, dos autores Thadeu Estevam Moreira Maramaldo
Costa, Aline Peçanha Muzy Dias, Érica Miranda Damasio Scheidegger e Victor
Augustus Marin. Leia e responda o questionamento a seguir.
“O progresso da ciência e da tecnologia introduziu com sucesso os resultados
fundamentais de estudos em biologia molecular nas indústrias agrícolas, alimentares e
farmacêuticas, entre outras. A tecnologia do DNA recombinante ou engenharia genética
permite a transferência de genes de um organismo para outro, mesmo se distantes na
cadeia evolucionária, o que seria impossível através do cruzamento convencional. Como
resultado, obtém-se um organismo geneticamente modificado (OGM), também
denominado organismo transgênico, que irá conter uma ou mais características
modificadas codificadas pelo gene ou pelos genes introduzidos. Entre os benefícios
gerados por essa nova tecnologia para a agricultura mundial, se incluiria a possibilidade
de se aumentar a produção de alimentos com maior teor nutricional.
A expectativa é de que essa tecnologia melhore tanto a tecnologia de reprodução quanto
o desenvolvimento de novas variedades de plantas de alta qualidade e rendimento, como
as tolerantes a pestes, a doenças, ao estresse ambiental, por exemplo. Muitos cultivos de
plantas geneticamente modificadas têm sido aprovados no mundo inteiro desde 1994,
dentre os quais podemos destacar o milho, a soja, a canola e o algodão, além do tomate e
do mamão, em menor escala. Plantas transgênicas com fins comerciais começaram a ser
criadas nos anos 80, e testes de campo sob estritas condições de segurança se
multiplicaram a partir de 1986, primeiramente com o tabaco nos Estados Unidos e na
França. Em dez anos, alcançavam-se 56 diferentes plantas transgênicas testadas em
campo.
Desde o começo de sua comercialização, em 1996, a área global de plantações
transgênicas aumentou mais de cinquenta vezes, passando de 1,7 milhão de hectares
cultivados em seis países para 90 milhões de hectares em 21 países em 2005. Os 8,5
milhões de agricultores que efetuaram plantios transgênicos em 2005 também ajudaram
na conquista da plantação do primeiro bilhão cumulativo de acres ou do 400º milhão de
hectares. A soja e o milho geneticamente modificados são os OGM mais extensivamente
cultivados, tendo como principais características introduzidas a tolerância ao herbicida e
a resistência a insetos.”
Disponível em: . Acesso em: 13 maio 2016.
De acordo com o que foi abordado nos textos acima e com seus conhecimentos,
quais as vantagens da utilização dos organismos geneticamente modificados? É
importante que sejam consideradas possíveis consequências? Justifique.
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54
As vantagens seriam, a possibilidade de se aumentar a produção de alimentos com maior teor nutricional. A melhora da tecnologia de reprodução e o desenvolvimento de novas variedades de plantas de alta qualidade e rendimento, como as tolerantes a pestes, a doenças, ao estresse ambiental.
Há possíveis consequência sim. As consequências da engenharia genética são, por definição, imprevisíveis. Pelo que qualquer descuido ou imprecaução pode ter graves consequências para a saúde das pessoas, para as sociedades humanas e para os ecossistemas. A falta de precaução é MUITO perigosa, por vezes, um erro irreversível.
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