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Digamos que as empresas
tenham contratado determinada quantidade de fatores de produção e que o
montante a ser despendido por mês seja de R$1500. Isso significa que os indivíduos
obterão uma remuneração ou renda pelo fornecimento dos fatores
de produção de R$1500. Com esse montante, o que os indivíduos irão fazer?
Irão utilizar os recursos no consumo de bens e serviços produzidos pelas empresas. Assim, se os indivíduos utilizarem toda a renda no consumo, as empresas estarão obtendo uma receita de R$1500 certo!?
O montante exato para ela pagar pelos fatores da produção, contratados junto aos indivíduos, e a serem utilizados para um novo ciclo de produção no período seguinte, supondo inalterados, montarão R$1500. Esses recursos novamente irão para os indivíduos, que os utilizarão integralmente no consumo, e assim por diante...Nesse processo os R$1500 circulam alimentando tanto a cadeia de produção das empresas como satisfazendo as necessidades de consumo dos indivíduos. Tudo normal e ajustado, podemos afirmar que a economia está em equilíbrio e, para tanto, estamos partindo do pressuposto de que os indivíduos estão gastando toda a sua renda para satisfazer suas necessidades e desejos.Certo!?
Agora, o que acontecerá com esse fluxo se um indivíduo ou um grupo de indivíduos resolver não utilizar toda a sua renda no consumo? Retomando o exemplo numérico, imaginemos que as empresas paguem uma renda de R$1500 aos indivíduos, e que estes, por sua vez, resolvam, por uma razão qualquer, renunciar ao consumo em R$300. Essa atitude se refletirá no faturamento das empresas, que passarão a faturar R$1200 ao invés dos R$1500. Observem o detalhe de que a empresa, na condição de equilíbrio, produziu e esperava vender $1500. O que aconteceu no âmbito da empresa? Surgiu um estoque excedente, que chamaremos de estoque físico involuntário, ou seja, um estoque de R$300, provocado por advento interno. No caso, uma decisão unilateral dos indivíduos em não utilizar toda a renda no consumo. Então, se a empresa tem compromissos com a remuneração dos fatores de produção no montante de R$1500 e fatura apenas R$1200, surge um desequilíbrio financeiro.
E como ela resolve esse problema? O fluxo circular da atividade econômica como não falamos de preços, governo ou setor externo, só existe uma maneira, num primeiro momento, da empresa resolver essa questão: reduzir a quantidade de fatores de produção utilizados. Essa redução, resultará em menos remuneração sendo paga aos indivíduos, que, consequentemente, terão menos renda para o consumo. Menos consumo, menos faturamento, e assim sucessivamente. Tendo o processo gerador, no seu fundamento, de um recesso. E como isso não é desejável, temos que buscar outra forma de evitar esse desequilíbrio. Fica fácil, a essa altura, diagnosticar a origem do problema: a renúncia ao consumo. Então, se o problema está nos indivíduos, seria razoável imaginar os empresários saindo à rua com o objetivo de identificar os indivíduos que deixaram de utilizar toda a sua renda disponível e convencê-los a lhes emprestarem esses recursos para que eles possam reequilibrar suas contas. Assim, a relação entre empresas e indivíduos retomaria o equilíbrio. Quando os indivíduos resolvessem utilizar o montante emprestado às empresas, estas retirariam o dinheiro de seu caixa, entrega aos indivíduos, que, indo ao consumo, adquiririam bens e serviços que estavam sob a forma de estoque físico involuntário nas empresas, convertendo em dinheiro em seus caixas, retomando, assim, o equilíbrio do fluxo real na economia.
Irão utilizar os recursos no consumo de bens e serviços produzidos pelas empresas. Assim, se os indivíduos utilizarem toda a renda no consumo, as empresas estarão obtendo uma receita de R$1500 certo!?
O montante exato para ela pagar pelos fatores da produção, contratados junto aos indivíduos, e a serem utilizados para um novo ciclo de produção no período seguinte, supondo inalterados, montarão R$1500. Esses recursos novamente irão para os indivíduos, que os utilizarão integralmente no consumo, e assim por diante...Nesse processo os R$1500 circulam alimentando tanto a cadeia de produção das empresas como satisfazendo as necessidades de consumo dos indivíduos. Tudo normal e ajustado, podemos afirmar que a economia está em equilíbrio e, para tanto, estamos partindo do pressuposto de que os indivíduos estão gastando toda a sua renda para satisfazer suas necessidades e desejos.Certo!?
Agora, o que acontecerá com esse fluxo se um indivíduo ou um grupo de indivíduos resolver não utilizar toda a sua renda no consumo? Retomando o exemplo numérico, imaginemos que as empresas paguem uma renda de R$1500 aos indivíduos, e que estes, por sua vez, resolvam, por uma razão qualquer, renunciar ao consumo em R$300. Essa atitude se refletirá no faturamento das empresas, que passarão a faturar R$1200 ao invés dos R$1500. Observem o detalhe de que a empresa, na condição de equilíbrio, produziu e esperava vender $1500. O que aconteceu no âmbito da empresa? Surgiu um estoque excedente, que chamaremos de estoque físico involuntário, ou seja, um estoque de R$300, provocado por advento interno. No caso, uma decisão unilateral dos indivíduos em não utilizar toda a renda no consumo. Então, se a empresa tem compromissos com a remuneração dos fatores de produção no montante de R$1500 e fatura apenas R$1200, surge um desequilíbrio financeiro.
E como ela resolve esse problema? O fluxo circular da atividade econômica como não falamos de preços, governo ou setor externo, só existe uma maneira, num primeiro momento, da empresa resolver essa questão: reduzir a quantidade de fatores de produção utilizados. Essa redução, resultará em menos remuneração sendo paga aos indivíduos, que, consequentemente, terão menos renda para o consumo. Menos consumo, menos faturamento, e assim sucessivamente. Tendo o processo gerador, no seu fundamento, de um recesso. E como isso não é desejável, temos que buscar outra forma de evitar esse desequilíbrio. Fica fácil, a essa altura, diagnosticar a origem do problema: a renúncia ao consumo. Então, se o problema está nos indivíduos, seria razoável imaginar os empresários saindo à rua com o objetivo de identificar os indivíduos que deixaram de utilizar toda a sua renda disponível e convencê-los a lhes emprestarem esses recursos para que eles possam reequilibrar suas contas. Assim, a relação entre empresas e indivíduos retomaria o equilíbrio. Quando os indivíduos resolvessem utilizar o montante emprestado às empresas, estas retirariam o dinheiro de seu caixa, entrega aos indivíduos, que, indo ao consumo, adquiririam bens e serviços que estavam sob a forma de estoque físico involuntário nas empresas, convertendo em dinheiro em seus caixas, retomando, assim, o equilíbrio do fluxo real na economia.
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determinar o comportamento dos produtores, uma vez que elas poderão determinar
diretamente ou indiretamente o nível de produção e renda para estes agentes econômicos.
Assim sendo, o que determina a Lei Geral da Oferta?