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tuberculose e o vírus da gripe
Érikammaciel1:
Obrigado
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 Fig. 40

Nas infeções respiratórias como noutras doenças, o melhor tratamento é a prevenção.
Existem diferentes vacinas para prevenir as infeções respiratórias. Para as doenças infeciosas de causa viral, nomeadamente a gripe, existem vacinas que são renovadas anualmente após identificação dos vírus predominantes no ano em curso. Mercê da vacinação maciça recomendada pela Organização Mundial de Saúde e implementada em Portugal, tem sido possível reduzir a morbilidade e mortalidade dessa doença no nosso país (Fig. 40).
Existem outras vacinas injetáveis e orais para prevenir as infeções respiratórias de origem bacteriana, com comprovada eficácia na redução do número e duração dos episódios agudos, bem como das suas complicações.
As vacinas injetáveis estão sobretudo indicadas nas infeções por pneumococos responsáveis pelas pneumonias.
As vacinas orais têm um espetro mais alargado e envolvem nos seus preparados elementos estimulantes do sistema imunitário, ajudando o organismo a defender-se da generalidade das infeções respiratórias altas e baixas. Está provado que a estimulação imunitária com vacinas, reduz significativamente a incidência de infeções agudas das vias respiratórias. Essa redução é particularmente benéfica em crianças e pessoas de idade avançada e com outras doenças associadas.
Quer as vacinas orais quer as injetáveis não possuem na sua composição micro-organismos vivos, pelo que não desencadeiam as próprias doenças (gripe, sinusite, etc).
Estas vacinas, testadas e utilizadas com sucesso, visam a criação de resistência acrescida às infeções respiratórias e apresentam múltiplos benefícios:
Reduzem o número e duração das crisesReduzem a gravidade das exacerbaçõesPermitem uma racionalização da utilização de antibióticos e de outros fármacosMelhoram a qualidade de vida da criança, do adulto e das famíliasReduzem custos por diminuição da utilização de recursos de saúde e pela diminuição do absentismo escolar e profissionalNo caso específico das alergias respiratórias e em particular a asma, o papel da imunoterapia inespecífica é importante na prevenção das agudizações, discutindo-se hoje o seu papel na prevenção secundária da asma e mesmo das doenças alérgicas, uma vez que essas vacinas têm um papel imunomodulador ou seja: intervêm na produção e libertação equilibrada de anticorpos.
Há uma grande experiência acumulada ao longo de anos em que as vacinas orais beneficiaram, com o seu efeito protetor, milhões de pessoas. A comodidade posológica, a boa aceitação quer pelas crianças quer pelos adultos, os escassos efeitos colaterais e os custos reduzidos, são razões complementares para a sua utilização com sucesso.
 Fig. 41

A vacinação é benéfica para crianças e adultos saudáveis e principalmente para crianças e adultos suscetíveis de contraírem doenças infeciosas de forma recorrente ou de verem agravadas doenças de base já existentes (Fig. 41). Deve ainda ser considerada a sua utilidade em pessoas com idade superior a 65 anos e nos denominados grupos de risco: doentes com comorbilidades do foro cardiovascular, diabetes, insuficiência renal e do aparelho respiratório.
As pessoas que trabalham em instituições hospitalares e lares também deverão fazer a prevenção assim como, dum modo geral, pessoas que estão em contacto estreito e fechado com grandes grupos como por ex. em creches, infantários, escolas, fábricas, escritórios, prisões e instituições militares.
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