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No dia 28 de abril, comemora-se o dia internacional da Caatinga brasileira e decidimos fazer um especial para mostrar as belezas desse ecossistema e as ameaças que ele constantemente sofre, assim como os impactos socioeconômicos que ele causa para os habitantes nordestinos.
O ecossistema típico do nordeste brasileiro é a Caatinga, que se caracteriza por estar presente em clima semiárido. A vegetação que a compõe é rala, com poucas folhas, seca, espinhosa e com galhos retorcidos, o que a ajuda a armazenar água. Durante os períodos de seca, a vegetação se torna esbranquiçada e quase totalmente sem folhas, o que levou os índios de origem tupi a se referir a ela como “mata rala”, “mata branca” ou “mata espinhenta”, ou seja, caatinga, em sua língua.
O bioma representa 75% da região nordeste do país, se estendendo por 800 mil km². Ainda hoje não é completamente conhecido e estudado por biólogos, que desconhecem sua verdadeira riqueza.
Fauna
Apesar da fauna da caatinga ser, na maioria das vezes, representada por animais de sangue frio, como répteis e anfíbios, são os mamíferos e aves que estão presentes em maior número de espécies identificadas. São 154 espécies de répteis e anfíbios, contra 510 de aves e 148 de mamíferos, segundo dados da Associação Caatinga.
Devido à ocupação humana e à caça, muitas espécies estão ameaçadas de extinção, como a onça-parda e o tatu-bola, além a ararinha-azul, que já foi declarada extinta.
Contudo o veado-catingueiro, preá, gambá, sapo-cururu, cutia, tatu-peba, ararinha-azul, asa-branca, sagui-de-tufos-brancos, arara-azul-de-lear, peba, perereca-de-capacete, beija-flor, urubu-rei, jacu verdadeiro, teju, macaco-prego-amarelo, camaleão, jacaré do papo amarelo, mocó, jaguatirica, tatu-bola, perereca-verde-pequena, onça-parda, soldadinho-do-Araripe, são exmplos de espécies da fauna nordestina.