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Juliana Tavares | 01/05/2005 00h00
Quando Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha, em 1933, instalou a ditadura, implementou um maciço programa de militarização e declarou ilegais todos os partidos políticos, com exceção do Partido Nazista. Ninguém pareceu se importar. Preocupadas com seus problemas internos, as grandes potências da época – Estados Unidos, França e Inglaterra – preferiram cruzar os braços e fingir que nada de grave estava ocorrendo. O descaso, como ficou provado com o tempo, traria graves conseqüências ao mundo.
Acontecimentos anteriores já sinalizavam que a paz firmada pelo Tratado de Versalhes, em junho de 1919, seria passageira. Obrigada a entregar todo o seu equipamento bélico, reduzir o efetivo militar a 100 mil homens e pagar uma indenização bilionária aos vencedores da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se sentia humilhada e estava disposta a lutar por uma revanche. E o fim do conflito trouxe outra novidade: o surgimento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, cuja experiência comunista ajudou a consolidar a política de extrema direita alemã – que se organizou para impedir o avanço revolucionário.