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O CORVO E A RAPOSA
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa.
Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
–
Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que
cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com
tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos
pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à
raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro: Cróóó!
O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
– Olhe, senhor Corvo, estou vendo que voz o senhor tem, o que não tem é inteligência!
Moral da história: Cuidado com quem muito elogia!
O corvo conseguiu arranjar um pedaço de queijo, em algum lugar. Saiu voando, com o queijo no bico, até pousar numa árvore.
Quando viu o queijo, a raposa resolveu se apoderar dele. Chegou ao pé da árvore e começou a bajular o corvo:
– Ó, senhor corvo! O senhor é certamente o mais belo dos animais! Se souber cantar tão bem quanto a sua plumagem é linda, não haverá ave que possa se comparar ao senhor.
Acreditando nos elogios, o corvo pôs-se imediatamente a cantar para mostrar sua linda voz. Mas, ao abrir o bico, deixou cair o queijo. Mais que depressa, a raposa abocanhou o queijo e foi embora.