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A Primeira Guerra Mundial é considerada por muitos historiadores como um marco no início do século XX. Foi a partir da Guerra que novas correlações de forças estabeleceu-se no mundo, marcando o declínio da Europa e a ascensão dos EUA à condição de principal potência mundial.
No dia 10 de agosto de 1914, a França declarou guerra ao Império Austro-Húngaro dando início a Guerra.
Antecedentes
O período anterior à Guerra foi caracterizado por uma grande disputa política e por intensa corrida armamentista. As grandes potências imperialistas européias se envolviam em conflitos pelo controle das matérias-primas e dos mercados mundiais, principalmente sobre territórios Afro-asiáticos. O neocolonialismo, também denominado como “a partilha afro-asiática” foi um processo desigual, que implicou no predomínio de ingleses e franceses sobre as novas áreas conquistadas.
O nacionalismo, que havia se fortalecido ao longo do século XIX, foi um dos fatores utilizados pelas nações européias junto as suas populações, aguçando o sentimento de superioridade. Os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX e que estão relacionados a I Guerra Mundial foram o pan-eslavismo, o pangermanismo e o revanchismo francês.
Pan-eslavismo – Política estimulada pela Rússia, defendia a união de todos os povos de origem eslava da Europa oriental, aproveitando-se da fragmentação do Império Otomano, incluindo os que estão sob domínio do Império Austro-Húngaro.
Pangermanismo – Ideal defendido pelos alemães, propõe a formação de um bloco de países de origem germânica.
Revanchismo francês – O sentimento de revanche se desenvolveu a partir de 1871 quando a França foi derrotada pelas tropas de Bismark, que completam a unificação alemã, tomando as regiões da Alsácia-Lorena, rica em carvão e minério de ferro e coroaram o rei Guilherme I da Prússia imperador alemão em Paris, em 18 de janeiro de 1871 na Sala dos Espelhos do Palácio de Versailles, em Paris.
Crise Balcânica – Os conflitos entre Áustria e Sérvia na península balcânica colaboram para acirrar as diferenças nacionalistas entre os países europeus. Com o apoio da Rússia, os sérvios tentaram conter o expansionismo austríaco. Em 1908 a Áustria anexou a Bósnia-Herzegóvina impedindo que a Sérvia mantivesse sua política de organizar a “Grande Sérvia”, que incorporaria as regiões balcânicas de povos eslavos.
As pretensões austríacas fez crescer os movimentos nacionalistas na região; várias sociedades secretas surgiram para agir contra a Áustria, como a Jovem Bósnia, que pretendiam a criação de um único Estado que envolvesse os povos eslavos da região e para isso julgavam necessário eliminar a política imperialista dos austríacos.
Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, resolveu ir à Bósnia no final de junho de 1914 e ao desfilar em locais públicos sem um esquema espacial de segurança, foi alvo fácil de um atentado que serviu para agudizar as tensões existentes, já que colocava o governo da Sérvia sob suspeita.
No dia 10 de agosto de 1914, a França declarou guerra ao Império Austro-Húngaro dando início a Guerra.
Antecedentes
O período anterior à Guerra foi caracterizado por uma grande disputa política e por intensa corrida armamentista. As grandes potências imperialistas européias se envolviam em conflitos pelo controle das matérias-primas e dos mercados mundiais, principalmente sobre territórios Afro-asiáticos. O neocolonialismo, também denominado como “a partilha afro-asiática” foi um processo desigual, que implicou no predomínio de ingleses e franceses sobre as novas áreas conquistadas.
O nacionalismo, que havia se fortalecido ao longo do século XIX, foi um dos fatores utilizados pelas nações européias junto as suas populações, aguçando o sentimento de superioridade. Os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX e que estão relacionados a I Guerra Mundial foram o pan-eslavismo, o pangermanismo e o revanchismo francês.
Pan-eslavismo – Política estimulada pela Rússia, defendia a união de todos os povos de origem eslava da Europa oriental, aproveitando-se da fragmentação do Império Otomano, incluindo os que estão sob domínio do Império Austro-Húngaro.
Pangermanismo – Ideal defendido pelos alemães, propõe a formação de um bloco de países de origem germânica.
Revanchismo francês – O sentimento de revanche se desenvolveu a partir de 1871 quando a França foi derrotada pelas tropas de Bismark, que completam a unificação alemã, tomando as regiões da Alsácia-Lorena, rica em carvão e minério de ferro e coroaram o rei Guilherme I da Prússia imperador alemão em Paris, em 18 de janeiro de 1871 na Sala dos Espelhos do Palácio de Versailles, em Paris.
Crise Balcânica – Os conflitos entre Áustria e Sérvia na península balcânica colaboram para acirrar as diferenças nacionalistas entre os países europeus. Com o apoio da Rússia, os sérvios tentaram conter o expansionismo austríaco. Em 1908 a Áustria anexou a Bósnia-Herzegóvina impedindo que a Sérvia mantivesse sua política de organizar a “Grande Sérvia”, que incorporaria as regiões balcânicas de povos eslavos.
As pretensões austríacas fez crescer os movimentos nacionalistas na região; várias sociedades secretas surgiram para agir contra a Áustria, como a Jovem Bósnia, que pretendiam a criação de um único Estado que envolvesse os povos eslavos da região e para isso julgavam necessário eliminar a política imperialista dos austríacos.
Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, resolveu ir à Bósnia no final de junho de 1914 e ao desfilar em locais públicos sem um esquema espacial de segurança, foi alvo fácil de um atentado que serviu para agudizar as tensões existentes, já que colocava o governo da Sérvia sob suspeita.
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