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Uma das crenças mais populares do ecologismo afirma que "populações tradicionais" criam e mantêm biodiversidade. Esta afirmação, formulada de diferentes formas, tem aparecido com freqüência em artigos sócio-ambientalistas e das chamadas ciências sociais.
Esta hipótese, que para alguns se tornou dogma, é em geral associada a conflitos entre unidades de conservação que não contemplam a presença de humanos caçando, plantando ou extraindo outros recursos naturais, como parques nacionais, e populações que ocupam estas áreas. Seu corolário é de que as práticas das populações tradicionais são importantes na "conservação da biodiversidade". A retirada do homem destas áreas significaria uma perda em termos de biodiversidade e de saber "acumulado por várias gerações sobre plantas, animais e técnicas de manejo". Ou seja, é um argumento para que ocupantes de áreas protegidas sejam deixados onde estão, fazendo o que sempre fizeram.