Nesse quadro, também a cultura — feita em série, industrialmente, para o grande número — passa a ser vista não como instrumento de livre expressão crítica e conhecimento, mas como produto trocável por dinheiro e que deve ser consumido como se consome qualquer outra coisa. E produto feito de acordo com as normas gerais em vigor: produto padronizado, como uma espécie de kit para montar, um tipo de pré-confecção feito para atender necessidades e gostos médios de um público que não tem tempo de questionar o que consome. Uma cultura perecível, como qualquer peça de vestuário. Uma cultura que não vale mais como algo a ser usado pelo indivíduo ou grupo que a produziu e que funciona, quase exclusivamente, como valor de troca (por dinheiro) para quem a produz.COELHO, T. O que é indústria cultural? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.De acordo com o texto, no contexto da indústria cultural, a produção da cultura se caracteriza pelaa) autonomia do artista em relação ao mercado.b) exaltação da qualidade em relação à quantidade.c) primazia da durabilidade em relação ao temporário.d) subordinação dos modelos em relação à originalidade.e) submissão da criatividade em relação à uniformidade.
Respostas
A criatividade é deixada de lado para que se tenha uma produção em massa e de forma uniforme, espero ter ajudado!!
Resposta:
Alternativa C I e II
Explicação:
Alternativa 3: I e II, apenas.
Explicação:
A melhor explicação para isso "É uma cilada Bino!!!" Os textos são divergentes em todos os aspectos
I Errada, pois é produção em massa sob medida, séries curtas. Ex NetFlix e Youtube. Eiste uma produção em massa, porém vc assite o que gosta
"Um dos pontos que merece destaque nesta fase são os questionamentos aos princípios fordianos de produção; aqui há o rompimento de qualquer barreira, fabricando produtos em séries curtas, a proliferação da variedade, a renovação da oferta, conhecida como a “era da produção em massa sob medida” (p.230)."
II - Errada, pois o capitalismo hipermoderno é centrado na valorização do capital tido imaterial.
"O novo modelo econômico está associado às estratégicas das empresas referente à ruptura com o capitalismo industrial. Há uma quebra de paradigma fordiano para o econômico estético. Nesta nova economia o foco não está apenas na produção de custo, mas na promoção de emoções, sensações, divertimento, encantamento, embelezamento, ligando desta forma, a sensibilidade ao imaginário “o capitalismo artista é, assim,englobado no capitalismo hipermoderno centrado na valorização do capital tido imaterial, também qualificado de “capital inteligência”, “capital humano”, “capitalsimbólico”(p. 44). "
III - Será que são sempre personalizados, ou é a tendência? O texto fala tudo é dorecionado
"No capitalismo transestético não se vende apenas o produto, se vende a beleza, a elegância, o design, a personalidade, o personalizado, o diferente. Tudo é direcionado para gerar tendências, moda, arte. "
A opnião do texto de Apoio "A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista" é totalmente divergente do texto incluído na própria questão!!!
Analisando baseado no texto da questão seria
I - Verdadeira. Produção e massa e padronizado (Fordismo)
II - Verdadeira. Cultura perecível, funciona como valor de troca para quem produz
III - Errada. O texto fala em produção padrão e em massa.