• Matéria: ENEM
  • Autor: lilicarolinea6brito
  • Perguntado 9 anos atrás

Flor de obsessãoDe vez em quando, alguém me chama de “flor de obsessão”. Não protesto, e explico: não faço nenhum mistério dos meus defeitos. Eu os tenho e os prezo (estou usando os pronomes como o Otto Lara Resende na sua fase lisboeta). Sou um obsessivo. E, aliás, que seria de mim, que seria de nós, se não fossem três ou quatro ideias fixas? Repito: - não há santo, herói, gênio ou pulha sem ideais fixas.Só os imbecis não as têm. Não sei por que estou dizendo isso. Ah, já sei. É o seguinte – recebo a carta de uma leitora. Leio e releio e sinto a irritação feminina. E, justamente, a leitora me atribui a ideia fixa do “umbigo”. Em seguida, acrescenta: “Isso é mórbido ou o senhor não desconfia que isso é mórbido? Corretíssima a observação. Realmente, jamais neguei a cota de morbidez que Deus me deu. [...]RODRIGUES, N. Flor de obsessão. In: SANTOS, J. F. (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.A reflexão feita pelo cronista permite identificar que a ideia principal expressa nesse fragmento é a de quea) a ideia fixa do umbigo denota machismo.b) a morbidez do cronista é de origem divina.c) a compulsão acompanha a natureza humana.d) a irritação da leitora é plausível para o cronista.e) a flor de obsessão é um pseudônimo dado ao autor.

Respostas

respondido por: gioferreira18
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c) a compulsão acompanha a natureza humana.
Pois ela acredita que o ser humano necessita ter algumas ideias fixas, mas que nem sempre isso acontece. 
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