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Com a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822, os ânimos entre portugueses e brasileiros na Cidade de Salvador na Bahia se acirram, iniciando uma série de batalhas até a expulsão das tropas portuguesas da capital baiana no dia 2 de julho de 1823, data que ficou conhecida como a Independência da Bahia.
No Sertão e nas vilas o conflito se prolonga, gritava-se o mote que deu nome ao movimento: "Mata-Maroto" era como os baianos chamavam, em tom pejorativo, aos portugueses que para chegar ao Brasil, tinham que atravessar o oceano.
"O Primeiro Passo para a Independência da Bahia" de Antônio Parreiras.
Em 1831, com a notícia da abdicação de D Pedro I, houve nova perseguição dos nativos aos portugueses com o recrudescimento das lutas no interior da Província da Bahia, sobretudo nas Vilas de Rio de Contas e Caetité onde a comunidade lusitana era bastante numerosa atraída pela exploração do ouro de aluvião que fizera a breve riqueza do lugar. Vários portugueses perderam a vida, no embate conhecido como Guerra de Mata-Maroto.
Chapada Diamantina
A família de Barnabé Amado, de origem portuguesa, mas antiga na colônia, se reúne e decide deixar a região de Rio de Contas tomando o rumo do Norte até a Província de Sergipe d'El Rey e inicia uma longa viagem pela Chapada Diamantina até atravessar o Rio Real se estabelecendo na freguesia de Nossa Senhora de Campos do Sertão do Rio Real, antigo Povoado de Campos, atual município de Tobias Barreto-SE.
Província de Sergipe d'El Rey
Barnabé Amado, se torna dono-de-terras e criador de gado nas margens do Rio Real. Uma filha de Barnabé, Emerenciana Amado, casou com João Francisco de Faria, filho de portugueses no Povoado de Campos.
O casal teve os filhos Boaventura, Juvianiano, Antônio, Sinharinha (Maria Francisca), Dodona (Maria da Anunciação), Francisco, João, Pombinha (Ana Joaquina), Pacífico e José Amado.
1-Boaventura de Faria Amado, era o filho mais velho, nasceu em 1832 ou 1833.
2-Juvianiano de Faria Amado, era o segundo filho mais velho de Emerenciana e nasceu em 1834.
3-Antônio de Faria Amado não teve filhos com sua esposa Cecília apelidada de Santa.
4-Maria Francisca de Faria Amado, famosa Tia Sinharinha, a filha preferida de João Francisco de Faria.
5-Maria da Anunciação de Faria Amado, conhecida como Dodona, casada com um senhor de nome José.
6-Francisco de Faria Amado, se estabeleceu em Estância onde nasceu sua filha Mariana de Faria Amado, Vó Dona em 1880.
7-João de Faria Amado, tio Pacinho, casou duas vezes, na segunda vez com sua sobrinha Ana de Deus Amado, filha de Tia Pombinha.
8-Ana Joaquina de Faria Amado, que ficou conhecida como Tia Pombinha casou com um primo, Pedro Luis Amado, filho de um irmão de Emerenciana, seu filho caçula José Amado Sobrinho nasceu em 1868 na Vila de Campos.
9-Pacífico de Faria Amado, era outro filho de Emerenciana e se estabeleceu em São Cristóvão que foi capital da Província até 1855. Pacífico casou com Tereza Montalvão de quem teve José Montalvão Amado, Othoniel Montalvão Amado, Pedro Alberto Montalvão Amado e Áurea Amado.
10-José Amado de Faria, nasceu em 1840 e se estabeleceu em Estância onde nasceram seus filhos Melchisedech Amado em 1859, João Amado de Faria em 1880 e Álvaro Amado. João e Álvaro vão para o sul da Bahia onde surgia a "Civilização do Cacau" no final do século XIX. José Amado depois se muda para Itaporanga, acompanhando o filho Melchisedech Amado até o fim da vida em 1925.
Os dez filhos de Emerenciana nasceram a partir de 1832 ou 1833. O Povoado de Campos cresce e em 1835 se torna Vila de Campos. Em 1848 Estância foi elevada a categoria de cidade que passa a crescer com o comércio com a Bahia e os filhos de Emerenciana começam a se estabelecer em Estância na segunda metade do século XIX. Barnabé Amado morre na Vila de Campos, depois Emerenciana Amado e João Francisco de Faria, se mudam da Vila de Campos com a filha Ana Joaquina, tia Pombinha e netos para Rua da Miranga em Estância, onde já estavam outros filhos e netos, cerca de 1870.
Estância - Anos 50
Gilberto Amado, filho de Melchisedech e nascido em Estância em 1887 recorda dos bisavós, Emerenciana Amado e João Francisco de Faria em "História de Minha Infância" : "Alcancei o velho Faria. Dava-lhe 100 anos, andava decerto por aí. Deixava ele a Rua da Miranga, onde morava, para passar tempos, longe da velha Merência, em casa de Sinharinha, sua filha preferida."
No Sertão e nas vilas o conflito se prolonga, gritava-se o mote que deu nome ao movimento: "Mata-Maroto" era como os baianos chamavam, em tom pejorativo, aos portugueses que para chegar ao Brasil, tinham que atravessar o oceano.
"O Primeiro Passo para a Independência da Bahia" de Antônio Parreiras.
Em 1831, com a notícia da abdicação de D Pedro I, houve nova perseguição dos nativos aos portugueses com o recrudescimento das lutas no interior da Província da Bahia, sobretudo nas Vilas de Rio de Contas e Caetité onde a comunidade lusitana era bastante numerosa atraída pela exploração do ouro de aluvião que fizera a breve riqueza do lugar. Vários portugueses perderam a vida, no embate conhecido como Guerra de Mata-Maroto.
Chapada Diamantina
A família de Barnabé Amado, de origem portuguesa, mas antiga na colônia, se reúne e decide deixar a região de Rio de Contas tomando o rumo do Norte até a Província de Sergipe d'El Rey e inicia uma longa viagem pela Chapada Diamantina até atravessar o Rio Real se estabelecendo na freguesia de Nossa Senhora de Campos do Sertão do Rio Real, antigo Povoado de Campos, atual município de Tobias Barreto-SE.
Província de Sergipe d'El Rey
Barnabé Amado, se torna dono-de-terras e criador de gado nas margens do Rio Real. Uma filha de Barnabé, Emerenciana Amado, casou com João Francisco de Faria, filho de portugueses no Povoado de Campos.
O casal teve os filhos Boaventura, Juvianiano, Antônio, Sinharinha (Maria Francisca), Dodona (Maria da Anunciação), Francisco, João, Pombinha (Ana Joaquina), Pacífico e José Amado.
1-Boaventura de Faria Amado, era o filho mais velho, nasceu em 1832 ou 1833.
2-Juvianiano de Faria Amado, era o segundo filho mais velho de Emerenciana e nasceu em 1834.
3-Antônio de Faria Amado não teve filhos com sua esposa Cecília apelidada de Santa.
4-Maria Francisca de Faria Amado, famosa Tia Sinharinha, a filha preferida de João Francisco de Faria.
5-Maria da Anunciação de Faria Amado, conhecida como Dodona, casada com um senhor de nome José.
6-Francisco de Faria Amado, se estabeleceu em Estância onde nasceu sua filha Mariana de Faria Amado, Vó Dona em 1880.
7-João de Faria Amado, tio Pacinho, casou duas vezes, na segunda vez com sua sobrinha Ana de Deus Amado, filha de Tia Pombinha.
8-Ana Joaquina de Faria Amado, que ficou conhecida como Tia Pombinha casou com um primo, Pedro Luis Amado, filho de um irmão de Emerenciana, seu filho caçula José Amado Sobrinho nasceu em 1868 na Vila de Campos.
9-Pacífico de Faria Amado, era outro filho de Emerenciana e se estabeleceu em São Cristóvão que foi capital da Província até 1855. Pacífico casou com Tereza Montalvão de quem teve José Montalvão Amado, Othoniel Montalvão Amado, Pedro Alberto Montalvão Amado e Áurea Amado.
10-José Amado de Faria, nasceu em 1840 e se estabeleceu em Estância onde nasceram seus filhos Melchisedech Amado em 1859, João Amado de Faria em 1880 e Álvaro Amado. João e Álvaro vão para o sul da Bahia onde surgia a "Civilização do Cacau" no final do século XIX. José Amado depois se muda para Itaporanga, acompanhando o filho Melchisedech Amado até o fim da vida em 1925.
Os dez filhos de Emerenciana nasceram a partir de 1832 ou 1833. O Povoado de Campos cresce e em 1835 se torna Vila de Campos. Em 1848 Estância foi elevada a categoria de cidade que passa a crescer com o comércio com a Bahia e os filhos de Emerenciana começam a se estabelecer em Estância na segunda metade do século XIX. Barnabé Amado morre na Vila de Campos, depois Emerenciana Amado e João Francisco de Faria, se mudam da Vila de Campos com a filha Ana Joaquina, tia Pombinha e netos para Rua da Miranga em Estância, onde já estavam outros filhos e netos, cerca de 1870.
Estância - Anos 50
Gilberto Amado, filho de Melchisedech e nascido em Estância em 1887 recorda dos bisavós, Emerenciana Amado e João Francisco de Faria em "História de Minha Infância" : "Alcancei o velho Faria. Dava-lhe 100 anos, andava decerto por aí. Deixava ele a Rua da Miranga, onde morava, para passar tempos, longe da velha Merência, em casa de Sinharinha, sua filha preferida."
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