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Define-se Radiologia Intervencionista como aqueles “procedimentos que
compreendem intervenções diagnósticas e terapêuticas guiadas por acesso
percutâneo ou outros, normalmente realizadas sob anestesia local e/ou sedação,
usando a imagem fluoroscópica para localizar a lesão ou local de tratamento,
monitorar o procedimento, e controlar e documentar a terapia” [1]. Meios de
contraste são utilizados para a visibilização de órgãos ou tecidos radiotransparentes
na tela de um monitor [2].
As técnicas guiadas fluoroscopicamente foram originalmente desenvolvidas por
radiologistas, mas rapidamente os cardiologistas entraram nesse campo e
mundialmente hoje representam a especialidade com maior número de
procedimentos. No entanto, a Radiologia Intervencionista foi "descoberta" por muitas
outras especialidades de não-radiologistas (urologistas, gastroenterologistas,
cirurgiões ortopédicos, cirurgiões vasculares, traumatologistas, anestesistas,
pediatras), que vão se tornando "intervencionistas", cada vez mais utilizando estas
técnicas [2].
Algumas das vantagens da Radiologia Intervencionista são a possibilidade de
realização de procedimentos complexos com cortes cirúrgicos de pequena extensão,
a diminuição da probabilidade de infecções, o rápido restabelecimento do paciente,
a redução do tempo de internação e a diminuição dos custos hospitalares3
, tratandose
de uma técnica minimamente invasiva, segura e altamente eficaz. Devido às suas
vantagens, a frequência dos procedimentos de Radiologia Intervencionista tem
aumentado rapidamente nos últimos anos [1,3,4].
O termo Radiologia Intervencionista se aplica em neurorradiologia (embolizações,
ablações), procedimentos cardiovasculares (implantação de stents, filtros etc.),
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