• Matéria: Português
  • Autor: miriadiniz
  • Perguntado 9 anos atrás

Alguém me ajuda a fazer uma introdução conceitual com o tema: o consumo se tornou uma terapia cotidiana.

Respostas

respondido por: Lacour
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Tema de grandes análises comportamentais, o consumo como terapia cotidiana ganhou as telas da dramaturgia brasileira com a criação da personagem Heloísa (ou Helô) na novela Salve Jorge, da Rede Globo de Televisão. A atriz Geovanna Antonelli encarnou a figura de uma delegada profissionalmente bem sucedida, mas que na vida pessoal era separada do marido. Helô se refugiava na compra de produtos que sequer usava pois os guardava ainda na sacola, apenas como forma de aliviar a tensão vivida em seu cotidiano.
Uma característica clara do consumista compulsivo se manifestava nas ações de Helô: sentimento de culpa e arrependimento pela compra sem necessidade alguma.
É importante ressaltar que consumista é diferente de consumidor, pois este efetua a compra por necessidade enquanto aquele o faz pelo simples prazer de comprar.
Para muitos especialistas, o consumismo se dá por ansiedade, preocupação, inveja, compulsão, vaidade, modismo, indução e pela falsa ideia de poder. No entanto, há também o outro lado do consumismo: o nascido nas questões emocionais, sociais, psicológicas e financeiras.
É na questão da elevação da autoestima que a terapia trabalha na busca de soluções para os problemas do consumista compulsivo.
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