• Matéria: História
  • Autor: laidian6ayasmimilei
  • Perguntado 9 anos atrás

porque José Bonifácio recebeu o título de Patriarca da Independência

Respostas

respondido por: Bartowisky
144
porque ele foi um dos que mais trabalhou pela independencia do Brasil. Ele que redigiu o texto que foi lido por Dom Pedro sobre a Independência do Brasil...
respondido por: jmagnavita1
9

Bom, para começar, não o Maçom José Bonifácio de Andrada e Silva o VERDADEIRO Patriarca, esse título foi dado indevidamente a José Bonifácio após 100 anos da Independência por pessoas profanas desinformadas; o VERDADEIRO PATRIARCA DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL FOI O JORNALISTA e MAÇOM JOAQUIM GONÇALVES LEDO....

                                                            Biografia resumida

                                                                          de

                                                       Joaquim Gonçalves Ledo

                 Nome histórico, de Ledo, adotado pelo Rito Adonhiramita - Diderot

Gonçalves Lêdo e o Cônego Januário redigiram o discurso a ser proferido por José Clemente Pereira, ao ser entregue o título a D. Pedro. Para a solenidade da entrega, foi escolhido o dia 13 de maio, aniversário do Rei. Revestiu-se a solenidade de importância desusada.

D. Pedro aceitou o título de Defensor Perpétuo do Brasil, mas recusou o de Protetor alegando: “O Brasil não precisa de proteção de ninguém; protege-se a si mesmo.”

     

...assim, graças ao Grupo de Gonçalves Lêdo, D. Pedro foi conquistado para a causa do Brasil...

Lêdo, foi um dos promotores do “Dia do Fico” (09 de janeiro de 1822); no jornal, junto com o Cônego Januário, combatiam os interesses dinásticos portugueses e reivindicavam a constituição de um governo liberal.  

Num inflamado discurso no Grande Oriente do Brasil, sessão do dia 20 de agosto de 1822, Gonçalves Lêdo proclamou a Independência do Brasil. Por toda a parte os maçons turbilhonavam despertando o sentimento de liberdade.

Era 1º Vigilante Lêdo e, Grão-Mestre, o próprio D. Pedro.

Em 17 de junho de 1823, por fim, calaram os Andradas. Gonçalves Lêdo e outros grandes sinceros batalhadores em prol da nossa Independência puderam regressar ao Brasil.

Gonçalves Lêdo, que recusava o título de Marquês, foi agraciado por D. Pedro com a dignidade do Cruzeiro. Lêdo foi mal interpretado. Acusaram-no de aulicismo e sua popularidade entrou em declínio.  

Em 1834 perdeu sua cadeira de Deputado. Recrudesce-lhe o amargo da desilusão e Gonçalves Lêdo afastou-se em definitivo da política, recolhendo-se à sua fazenda Sumidouro, em Santana de Macacu, no Rio de Janeiro.

Insultou-se Lêdo, em companhia da esposa, D. Ana Carolina de Araújo Lêdo que sempre lhe foi devota.

Em abril de 1846, Gonçalves Lêdo enviuvou-se. Fraquejou o colossal lutador com o golpe.

Em 19 de maio de 1947, Lêdo sucumbi (ataque cardíaco) depois de haver incinerado as suas memórias, manancial riquíssimo de documentos e de observações sobre fatos de que fora participante e testemunha.

Lêdo foi ferrenho adversário de José Bonifácio de Andrada e Silva, tanto na política como na Maçonaria.

Lêdo era muito modesto, não gostava de aparecer, trabalhava por seus ideais por amor e não por ambicionar cargos, títulos ou honrarias de qualquer espécie. Neste sentido é que ele tenha incinerado seu arquivo de documentos relacionados a sua participação na Independência do Brasil. Mesmo assim, a história mostrou a grande importância de JOAQUIM GOLÇALVES LÊDO na Independência do Brasil e, há quem diga, grandes historiadores maçons, que comprovadamente, Lêdo foi o grande articulador da Independência do país.

Em certa ocasião, antes da independência, dirigiu-se ao príncipe, com as seguintes palavras:  

“A natureza não formou satélites maiores que os seus planetas. A América deve pertencer à América, a Europa à Europa, porque não debalde (não é em vão), o Grande Arquiteto do Universo meteu entre elas o espaço imenso que as separa. O momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar todas as partes do nosso grande todo, é este...”

Bibliografia:  

Maçonaria – História e Atualidade

Marcos de Almeida Santiago

Editora – A Trolha.

Site da: A.´.R.´.L.´.S.´. Gonçalves Lêdo, nº 1.785 – GOB – Oriente de Taguatinga – Brasília.

Destaca-se que, que na época, o Rito Adonhiramita era o mais predominante no Brasil, e adotava nomes históricos aos seus membros (e adota até os dias de hoje) para confundir a governantes, polícia e a Igreja Católica, que perseguiam a Ordem naquela época.  

                                                                                     Jeffson Magnavita B. Filho

                                                                                                     M.´. M.´.


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