Respostas
Bom, para começar, não o Maçom José Bonifácio de Andrada e Silva o VERDADEIRO Patriarca, esse título foi dado indevidamente a José Bonifácio após 100 anos da Independência por pessoas profanas desinformadas; o VERDADEIRO PATRIARCA DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL FOI O JORNALISTA e MAÇOM JOAQUIM GONÇALVES LEDO....
Biografia resumida
de
Joaquim Gonçalves Ledo
Nome histórico, de Ledo, adotado pelo Rito Adonhiramita - Diderot
Gonçalves Lêdo e o Cônego Januário redigiram o discurso a ser proferido por José Clemente Pereira, ao ser entregue o título a D. Pedro. Para a solenidade da entrega, foi escolhido o dia 13 de maio, aniversário do Rei. Revestiu-se a solenidade de importância desusada.
D. Pedro aceitou o título de Defensor Perpétuo do Brasil, mas recusou o de Protetor alegando: “O Brasil não precisa de proteção de ninguém; protege-se a si mesmo.”
...assim, graças ao Grupo de Gonçalves Lêdo, D. Pedro foi conquistado para a causa do Brasil...
Lêdo, foi um dos promotores do “Dia do Fico” (09 de janeiro de 1822); no jornal, junto com o Cônego Januário, combatiam os interesses dinásticos portugueses e reivindicavam a constituição de um governo liberal.
Num inflamado discurso no Grande Oriente do Brasil, sessão do dia 20 de agosto de 1822, Gonçalves Lêdo proclamou a Independência do Brasil. Por toda a parte os maçons turbilhonavam despertando o sentimento de liberdade.
Era 1º Vigilante Lêdo e, Grão-Mestre, o próprio D. Pedro.
Em 17 de junho de 1823, por fim, calaram os Andradas. Gonçalves Lêdo e outros grandes sinceros batalhadores em prol da nossa Independência puderam regressar ao Brasil.
Gonçalves Lêdo, que recusava o título de Marquês, foi agraciado por D. Pedro com a dignidade do Cruzeiro. Lêdo foi mal interpretado. Acusaram-no de aulicismo e sua popularidade entrou em declínio.
Em 1834 perdeu sua cadeira de Deputado. Recrudesce-lhe o amargo da desilusão e Gonçalves Lêdo afastou-se em definitivo da política, recolhendo-se à sua fazenda Sumidouro, em Santana de Macacu, no Rio de Janeiro.
Insultou-se Lêdo, em companhia da esposa, D. Ana Carolina de Araújo Lêdo que sempre lhe foi devota.
Em abril de 1846, Gonçalves Lêdo enviuvou-se. Fraquejou o colossal lutador com o golpe.
Em 19 de maio de 1947, Lêdo sucumbi (ataque cardíaco) depois de haver incinerado as suas memórias, manancial riquíssimo de documentos e de observações sobre fatos de que fora participante e testemunha.
Lêdo foi ferrenho adversário de José Bonifácio de Andrada e Silva, tanto na política como na Maçonaria.
Lêdo era muito modesto, não gostava de aparecer, trabalhava por seus ideais por amor e não por ambicionar cargos, títulos ou honrarias de qualquer espécie. Neste sentido é que ele tenha incinerado seu arquivo de documentos relacionados a sua participação na Independência do Brasil. Mesmo assim, a história mostrou a grande importância de JOAQUIM GOLÇALVES LÊDO na Independência do Brasil e, há quem diga, grandes historiadores maçons, que comprovadamente, Lêdo foi o grande articulador da Independência do país.
Em certa ocasião, antes da independência, dirigiu-se ao príncipe, com as seguintes palavras:
“A natureza não formou satélites maiores que os seus planetas. A América deve pertencer à América, a Europa à Europa, porque não debalde (não é em vão), o Grande Arquiteto do Universo meteu entre elas o espaço imenso que as separa. O momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar todas as partes do nosso grande todo, é este...”
Bibliografia:
Maçonaria – História e Atualidade
Marcos de Almeida Santiago
Editora – A Trolha.
Site da: A.´.R.´.L.´.S.´. Gonçalves Lêdo, nº 1.785 – GOB – Oriente de Taguatinga – Brasília.
Destaca-se que, que na época, o Rito Adonhiramita era o mais predominante no Brasil, e adotava nomes históricos aos seus membros (e adota até os dias de hoje) para confundir a governantes, polícia e a Igreja Católica, que perseguiam a Ordem naquela época.
Jeffson Magnavita B. Filho
M.´. M.´.