Respostas
Os sismógrafos produzem
sismogramas onde se registam os tempos de chegada e as amplitudes dos vários
tipos de ondas sísmicas.
A amplitude das ondas no sismograma é
proporcional à magnitude do sismo, que é uma medida da energia libertada, sendo
que há várias magnitudes, das quais a mais conhecida é a de Richter. As escalas
de magnitude são abertas (não têm limites superior nem inferior). A magnitude
de um sismo é a mesma, qualquer que seja o ponto da Terra em que se mede.
A intensidade sísmica é uma medida dos efeitos
(estragos) produzidos pelo sismo e mede-se geralmente na escala de Mercalli,
que vai de 1 (não sentido) até 12 (destruição total). A intensidade de um sismo
diminui à medida que nos afastamos do seu epicentro.
Com o estudo dos sismos, é possível conhecer a
estrutura interior da Terra, e auxiliar a planejar a segurança.
Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.
O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-se sismograma.
Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.
O primeiro sismógrafo conhecido é o "Sismocóspio", inventado na China por Chang Heng em 132. Este aparelho consistia numa bola de bronze sustentada por oito dragões, que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontravam em baixo.
O aparelho permitia determinar, desse modo, a direcção de propagação do sismo.