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João Ernesto Praxedes (protagonizado por Leandro Hassum) é um político corrupto que já foi deputado, governador e é então candidato à presidência da República. João Ernesto está no segundo turno e à frente nas pesquisas quando é chamado para visitar sua avó doente, e no leito de morte a velha lança uma mandinga sobre o neto, fazendo com que ele não consiga mais mentir. Aí começa o problema: como vencer uma eleição falando apenas a verdade, justamente alguém que fazia tudo à base de engodo? Logo os vexames: “verdades demais” para os amigos e familiares, participação em programas familiares dizendo todas as verdades que deveria esconder, entrevistas coletivas entregando esquemas de corrupção, e a campanha desaba.
antes de se envolver na política, João Ernesto era motorista de ônibus, e perdeu um mamilo em um acidente de ônibus, se meteu no sindicalismo e foi tomando espaço na política local. Qualquer semelhança com um político brasileiro ex-metalúrgico e sindicalista que perdeu um dedo em um acidente de trabalho não é mera coincidência. De quebra ainda, João Ernesto se envolve em um esquema de desvio de dinheiro público chamado “Mesadinha” – lembra do Mensalão? Detalhe: assim como no caso mensalão, a oposição também está envolvida na mesadinha, mas (também) não é julgada.
Outros esquemas de outros políticos também são trazidos à cena, como uma referência rápida ao caso da “pasta rosa” (que na realidade envolve Aécio Neves e o PSDB mineiro, como é sabido); e a expressão “caçador de marajás”, mote da campanha do Collor em 1989, mas detalhes que passam batidos ao telespectador desatento. Em suma, João Ernesto é Lula – o que não é surpresa nenhuma, levando em consideração que a produção e todo o elenco é formado por atores “globais”...
Por fim, o protagonista, o candidato corrupto que se torna honesto, se arrepende da forma como tem levado sua vida, tenta se redimir com seus amigos e filhos e, chegando atrasado nos últimos minutos do debate final às vésperas das eleições, assume seus erros e seu envolvimento nos escândalos de corrupção, e desiste de sua candidatura. Qualquer semelhanças com as cobranças que a revista Veja! fazia à Lula quando denunciava o “Mensalão PT”, como representou a revista de forma omissa e tendenciosa ocultando todos os demais partidos envolvidos, também é mera coincidência.
Ademais, o filme certamente renderá várias risadas, seja pelas gracinha e trejeitos dos atores, seja pela forma como ironizam a política – ou pela forma como ironiza somente um viés e grupo da política brasileira, o de sempre.
antes de se envolver na política, João Ernesto era motorista de ônibus, e perdeu um mamilo em um acidente de ônibus, se meteu no sindicalismo e foi tomando espaço na política local. Qualquer semelhança com um político brasileiro ex-metalúrgico e sindicalista que perdeu um dedo em um acidente de trabalho não é mera coincidência. De quebra ainda, João Ernesto se envolve em um esquema de desvio de dinheiro público chamado “Mesadinha” – lembra do Mensalão? Detalhe: assim como no caso mensalão, a oposição também está envolvida na mesadinha, mas (também) não é julgada.
Outros esquemas de outros políticos também são trazidos à cena, como uma referência rápida ao caso da “pasta rosa” (que na realidade envolve Aécio Neves e o PSDB mineiro, como é sabido); e a expressão “caçador de marajás”, mote da campanha do Collor em 1989, mas detalhes que passam batidos ao telespectador desatento. Em suma, João Ernesto é Lula – o que não é surpresa nenhuma, levando em consideração que a produção e todo o elenco é formado por atores “globais”...
Por fim, o protagonista, o candidato corrupto que se torna honesto, se arrepende da forma como tem levado sua vida, tenta se redimir com seus amigos e filhos e, chegando atrasado nos últimos minutos do debate final às vésperas das eleições, assume seus erros e seu envolvimento nos escândalos de corrupção, e desiste de sua candidatura. Qualquer semelhanças com as cobranças que a revista Veja! fazia à Lula quando denunciava o “Mensalão PT”, como representou a revista de forma omissa e tendenciosa ocultando todos os demais partidos envolvidos, também é mera coincidência.
Ademais, o filme certamente renderá várias risadas, seja pelas gracinha e trejeitos dos atores, seja pela forma como ironizam a política – ou pela forma como ironiza somente um viés e grupo da política brasileira, o de sempre.
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