• Matéria: Filosofia
  • Autor: gisellegiba201
  • Perguntado 8 anos atrás

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burr* que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbeci* que, da sua ignorância política nasce a prostitut*, o menor abandonamento, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarist*, pilantr*, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

* Como você se considera em relação a este conceito de "analfabeto político" ? Sente-se analfabetizado politizado, ou sente-se como o personagem de texto?
Justifique sua resposta.

Respostas

respondido por: luisaterruggi16
54
Alfabetizada politizada. Por conta de estar por dentro das situações cotidianas de nossas vidas, assim então, me importando com os acontecimentos que estamos passando.
respondido por: gravs1996
10

Resposta:

Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Explicação:

O poema de Berthold Brecht apresentado no enunciado, se trata da sociedade Alemã, por volta dos anos 1900. Apesar da diferente localização geográfica e do período exposto, é explícito que o "analfabetismo político", ou seja, o descaso do indivíduo com as decisões tomadas em âmbito municipal, estadual e federal, incluindo as três esferas do poder (executivo, legislativo e judiciário) abre uma enorme brecha para aproveitadores que tomam decisões apenas em benefício próprio, os vigaristas.

Ficar à mercê das decisões deste tipo de corrupto, sem cobrar, sem questionar, sem denunciar, aceitando todas as decisões tomadas com os olhos e ouvidos tapados, é ignorar/abandonar o próprio futuro. Logo, como afirma a proposição I, ele é sim atual e pode ser usado por qualquer brasileiro que queira fazer uma crítica político-social, pois ainda que a sociedade alemã seja distinta da brasileira, as consequências das escolhas do analfabeto político, expostas no poema, são, se não iguais, parecidas.

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