- Reconheça e classifique as orações subordinadas adjetivas e substantivas presentes nos trechos abaixo usando este código:
( A ) oração subordinada substantiva objetiva direta
( B ) Oração subordinada adjetiva explicativa
( C ) Oração subordinada adjetiva restritiva
1- Este assunto cientifico, que atrai a atenção de muita gente, foi muito bem exposto pelo professor. ( )
2- Preciso dos documentos que comprovem a venda da casa. ( )
3- Essas pequenas alegrias, que a vida muitas vezes nos proporciona, devem ser valorizadas pelas pessoas. ( )
4- Esta é uma cidade de que poucos gostam. ( )
5- Não entendi bem o plano que ele apresentou. ( )
6- Ele não pôde encobrir a satisfação que o elogio lhe causava. ( )
7- Não entendi bem o que ele disse. ( )
8- Há, na vida, momentos em que devemos ter muita coragem. ( )
9- Passaram rapidamente as férias que tivemos naquela fazenda. ( )
10- Não fiquei sabendo o motivo porque desistiram do negócio. ( )
11- Espero que compreendam minhas intenções. ( )
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01 - Considere os seguintes trechos de A hora da Estrela:
"Embora a moça anônima da história seja tão antiga que podia ser uma figura bíblica, ela era subterrânea e nunca tinha tido floração. Minto: ela era capim. Se a moça soubesse que minha alegria também vem de minha mais profunda tristeza e que a tristeza era uma alegria falhada. Sim. Ela era alegrezinha dentro de sua neurose. Neurose de guerra."
Neles predominam, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) inversão e hipérbole.
b) pleonasmo e oxímoro.
c) metáfora e antítese.
d) metonímia e metáfora.
e) eufemismo e antítese.
02 - Assinale a alternativa em que a conotação esteja presente.
a) Diante da explosão da aniversariante, todos engoliram o sorriso.
b) A mesa estava imunda e as mães enervadas com o barulho que os filhos faziam.
c) O vendedor insistira muito e ela, sempre tão tímida quando a constrangiam, acabou por comprar as rosas.
d) Quando recolheu do chão o caderno aberto, viu a letra redonda e graúda que era a sua. Todas eram vaidosas e de pernas finas, com aqueles colares falsificados e com as orelhas cheias de brincos.
03 - “A neve anda a branquear lividamente a estrada, / e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.”
Ambos os versos, de certa forma, se opõem: a neve e o frio da estrada e o calor da alcova, figura a que chamamos:
a) pleonasmo
b) antítese
c) prosopopéia
d) onomatopéia
e) anacoluto
O processo estilístico em que um verso se estende no outro, sintática e semanticamente, é conhecido como encavalgamento, “cavalgamento” ou, muitas vezes, pelo termo francês “enjambement”. Esse recurso é frequente na estrutura do texto poemático. As estrofes da poesia-canção de Djavan, por exemplo, têm seus versos quase que inteiramente estruturados por esse processo. Indique a alternativa em que não ocorre encavalgamento.
a) Meu bem-querer / É segredo, é sagrado,
b) Meu bem-querer / Tem um quê de pecado
c) E o que é o sofrer / Pra mim, que estou
d) Acariciado pela emoção. / Meu bem-querer, meu encanto,
e) Para mim, que estou / Jurado p´ra morrer de amor?
Texto para as questões 06 e 07
Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!
Quem tivesse um amor – longe, certo e impossível –
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? Quem teria?)
Meireles, C. Os melhores poemas de Cecília Meireles. 5ed. São Paulo: Global, 1993. p 68.
06 – Paradoxo é um recurso semântico por meio do qual se relacionam expressões antônimas com a finalidade de tentar conciliar conceitos contraditórios. Dentre os exemplos do texto, constitui um paradoxo o verso:
a) “para pensar um belo pensamento” (v. 2).
b) “para se ver chorando, e gostar de chorar,” (v. 5).
c) “e adormecer de lágrimas e luar” (v. 6).
d) “Quem tivesse um amor sem dúvida nem mácula,” (v. 10).
e) “sem antes nem depois: verdade e alegoria...” (v. 11).
07 – O emprego dos tempos/modos verbais desempenha um papel fundamental na construção da coerência textual. Partindo dessa constatação, é correto afirmar que:
a) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a um fato hipotético.
b) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a um fato passado e inconcluso.
c) “teve” é uma forma verbal que se refere a uma ação passada e habitual.
d) “teria” é uma forma verbal que se refere a uma ação futura e quotidiana.
e) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a uma ação futura em relação ao passado.
"Embora a moça anônima da história seja tão antiga que podia ser uma figura bíblica, ela era subterrânea e nunca tinha tido floração. Minto: ela era capim. Se a moça soubesse que minha alegria também vem de minha mais profunda tristeza e que a tristeza era uma alegria falhada. Sim. Ela era alegrezinha dentro de sua neurose. Neurose de guerra."
Neles predominam, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) inversão e hipérbole.
b) pleonasmo e oxímoro.
c) metáfora e antítese.
d) metonímia e metáfora.
e) eufemismo e antítese.
02 - Assinale a alternativa em que a conotação esteja presente.
a) Diante da explosão da aniversariante, todos engoliram o sorriso.
b) A mesa estava imunda e as mães enervadas com o barulho que os filhos faziam.
c) O vendedor insistira muito e ela, sempre tão tímida quando a constrangiam, acabou por comprar as rosas.
d) Quando recolheu do chão o caderno aberto, viu a letra redonda e graúda que era a sua. Todas eram vaidosas e de pernas finas, com aqueles colares falsificados e com as orelhas cheias de brincos.
03 - “A neve anda a branquear lividamente a estrada, / e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.”
Ambos os versos, de certa forma, se opõem: a neve e o frio da estrada e o calor da alcova, figura a que chamamos:
a) pleonasmo
b) antítese
c) prosopopéia
d) onomatopéia
e) anacoluto
O processo estilístico em que um verso se estende no outro, sintática e semanticamente, é conhecido como encavalgamento, “cavalgamento” ou, muitas vezes, pelo termo francês “enjambement”. Esse recurso é frequente na estrutura do texto poemático. As estrofes da poesia-canção de Djavan, por exemplo, têm seus versos quase que inteiramente estruturados por esse processo. Indique a alternativa em que não ocorre encavalgamento.
a) Meu bem-querer / É segredo, é sagrado,
b) Meu bem-querer / Tem um quê de pecado
c) E o que é o sofrer / Pra mim, que estou
d) Acariciado pela emoção. / Meu bem-querer, meu encanto,
e) Para mim, que estou / Jurado p´ra morrer de amor?
Texto para as questões 06 e 07
Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!
Quem tivesse um amor – longe, certo e impossível –
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? Quem teria?)
Meireles, C. Os melhores poemas de Cecília Meireles. 5ed. São Paulo: Global, 1993. p 68.
06 – Paradoxo é um recurso semântico por meio do qual se relacionam expressões antônimas com a finalidade de tentar conciliar conceitos contraditórios. Dentre os exemplos do texto, constitui um paradoxo o verso:
a) “para pensar um belo pensamento” (v. 2).
b) “para se ver chorando, e gostar de chorar,” (v. 5).
c) “e adormecer de lágrimas e luar” (v. 6).
d) “Quem tivesse um amor sem dúvida nem mácula,” (v. 10).
e) “sem antes nem depois: verdade e alegoria...” (v. 11).
07 – O emprego dos tempos/modos verbais desempenha um papel fundamental na construção da coerência textual. Partindo dessa constatação, é correto afirmar que:
a) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a um fato hipotético.
b) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a um fato passado e inconcluso.
c) “teve” é uma forma verbal que se refere a uma ação passada e habitual.
d) “teria” é uma forma verbal que se refere a uma ação futura e quotidiana.
e) “tivesse” é uma forma verbal que se refere a uma ação futura em relação ao passado.
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