[ENEM] Leia o trecho a seguir da reportagem “Sabendo usar não vai faltar”, publicado na National Geographic, março de 2016:Em todas as culturas, o desperdício de comida choca o senso moral. Afinal, por volta de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo estão passando fome. No entanto, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, sigla em inglês), continuamos a jogar fora uma quantidade de comida – em âmbito mundial, 1,3 bilhão de toneladas por ano – suficiente para alimentar mais que o dobro das pessoas que hoje sofrem de falta de alimentos... A perda de comida tem ainda um forte impacto ambiental. A produção de alimentos que ninguém vai consumir contribui para igual desperdício de recursos, como água, fertilizantes, pesticidas, sementes, combustíveis e terras. Se o desperdício de comida fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, tendo à frente somente a China e os Estados Unidos... Todo ano, cerca de 2,5 milhões de toneladas de frutas e legumes nem se quer são colhidos ou postas à venda, por motivos estéticos, nos Estados Unidos. A empresa Imperfect, da Califórnia, compra os produtos de aparência fora do normal e os entrega, a preço mais baixo, para associados. Redes varejistas na União Europeia também adotaram com êxito a prática de oferecer com descontos frutas e legumes de aparência estranha. Trata-se de mudar os critérios, não o paladar.Fonte: ROYTE, E. Sabendo usar não vai faltar. National Geographic, março, 2016, ano 16, nº 192.
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