• Matéria: Português
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 9 anos atrás

Preciso de uma historia de suspense envolvendo misterios e crimes e casos alguem pode escrever uma pra min

Respostas

respondido por: tainara650
3
Em uma pequena cidade do interior do Pará, ocorreu um assassinato, a vitima foi uma mulher de 27 anos, jovem e bonita, os boatos na cidade foram que ela seria uma vendedora de loja que havia se mudado para lá a alguns meses e que lá havia achado um homem com quem namorou por uns 2 meses e terminou o relacionamento, o homem que segundo algumas pessoas se chama Marcelo tinha 28 anos e era Motorista de caminhão, ele não aceitava o fato da mulher não o aceitar mais e ter achado um novo marido, com tudo ele pegou uma faca de cozinha de tamanho médio, entrou na casa da Ex e a esfaqueou no total foram 17 facadas 5 nas costas e o resto no torax, duas das facadas dada pelas costa atingiram o pulmão da vitima que morreu na hora.
Duas semanas depois o homem foi detido e confessou....


Por favor termina estou muuito cansada mas esse texto já é um começo escreva mais umas 8 linhas e pronto seu texto estará feito 

Anônimo: Obrigado esta otimo vou termina sim
tainara650: :))
respondido por: mateus230575
0

Resposta:

A DESCOBERTA DA ESCRITA

Tentava escrever e eles surgiam, levando todo o material. Confiscavam e sumiam. Sem satisfações,

mas também sem recriminações. Não diziam nada, olhavam e recolham o que estava sobre a mesa.

Tentou mudar de casa, não adiantou. Eles chegaram, apenas a caneta tocava o papel. Como se aquele

toque tivesse a capacidade de emitir um sinal, perceptível somente por eles, como o infra som para um

cachorro. Levaram todos os papéis. E, quando ele tentou comprar, as papelarias não venderam sem a

requisição oficial. Nenhum tipo de papel, nada. Caderno, cada criança tinha direito a cotas estabelecidas.

Desvio de cadernos era punido com degredo perpétuo. Rondou as padarias e descobriu que o pão era

embrulhado em plásticos finos, transparentes. E, quando quis comprar um jornal, viu que as margens não eram

brancas, vazias. Agora, havia nelas um chapado preto, para impedir que se escrevesse ali. Uma noite, altas

horas, escreveu nas paredes. E pela manhã descobriu que eles tinham vindo e caiado sobre os escrito.

Escreveu novamente. Caiaram, outra vez. Na terceira, derrubaram as paredes. Ele procurava desmontar

caixas, aproveitar as áreas internas. Eles tinham pensado nisso, antes. As partes internas eram cheias de

desenhos, ou com tintas escuras sobre as quais era impossível gravar alguma coisa. Experimentou panos

brancos, algodão cru, cores leves como o amarelo, o azul claro. Eles também tinham pensado. As tintas

manchavam o pano, borravam, as letras se confundiam.

Texto 1

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Eles não proibiam, prendiam ou censuravam. Pacientemente, vigiavam. Controlavam. Dia a dia, minuto,

segundos Impediam que ele escrevesse. Sem dizer nada, simplesmente tomando: objetos, lápis, canetas, cotos

de carvão, pincéis, estiletes de madeira, o que ele inventasse.

Dois, cinco, doze anos se passaram. Ele experimentou fabricar papel, clandestinamente, em porões e

barracos escondidos no campo. Eles descobriram, arrebentavam as máquinas, destruíam as matérias-primas.

Ele tentou tudo: vidros, madeira, borracha, metais. Percebia, com o passar do tempo, que eles não eram

os mesmos. Iam mudando, se revezando. Constantes, sempre incansáveis, silenciosos.

Deixou o tempo correr. Fez que tinha desistido. Só pensava, escrevia dentro da própria cabeça tudo o que

tinha. Esperou dois anos, cinco, doze. Quando achou que tinha sido esquecido, colocou o material num carro.

Tomou estradas para o norte, regiões menos povoadas. Cruzou pantanais, sertões, desertos, montanhas.

Calor, frio, umidade. Encontrou uma planície imensa, a perder de vista. Onde só havia pedras. Ficou ali. Com

martelo e cinzel, começou a escrever. Gravando bem fundo nas pedras imensas os sinais. Ali podia trabalhar,

sem parar.

E o cinzel formava, lentamente, ás, bês, cês, dês, pês. Traços. Palavras, desenhos.

Explicação:

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