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O governo militar insistia em afirmar que não havia tortura no Brasil pois a tortura é considerada, por todos os países que assinam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como um crime contra a humanidade, sujeito à sanções internacionais e que não prescreve.
Deste modo, os torturadores temiam que, se fosse amplamente aceito o fato de que havia tortura no Brasil, acabassem julgados e presos por seus crimes, uma das razões pelas quais continuam a negar a tortura nos dias atuais.
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