como as políticas protecionistas interferem na agropecuária praticada por países desenvolvidos?exemplifique
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Diferentemente da maior
parte da indústria, a atividade agropecuária está sujeita a riscos
climáticos e sanitários que podem comprometer significativamente sua
produção. Isto, apesar de todo o avanço científico e tecnológico, em
termos de melhor conhecimento do clima, da estabulação de animais, do
uso de irrigação, de estufas, do melhoramento genético que resulta em
plantas mais resistentes ao stress hídrico etc.
Ao mesmo tempo, por maior que seja o agricultor, ele não estabelece o preço de seus produtos. Ele é um tomador de preços, determinados pelo mercado e que se mostram instáveis ao longo do tempo. Em anos de muita produção, os preços agropecuários tendem a cair abaixo do custo de produção, trazendo prejuízos a milhares de agricultores. Tal fato é ainda mais contundente para aqueles produtos que não podem ou são muito dispendiosos para serem armazenados, como o leite, frutas, legume, verduras e outros.
A instabilidade de preços, os riscos climáticos e sanitários e outros fatores de ordem histórica, cultural e política, além da essencialidade dos produtos agropecuários destinados à alimentação, levam os países a adotarem uma série de políticas agropecuárias de proteção aos seus agricultores. Além de assegurar renda aos agricultores, o protecionismo agropecuário objetiva garantir a segurança alimentar e, muitas vezes, a soberania alimentar. Ou seja, ter alimentos suficientes para todos e, de preferência, produzidos no próprio país.
O protecionismo agropecuário é praticado especialmente pelos países desenvolvidos. Consiste, basicamente, de três medidas: programas de sustentação da produção nacional, imposição de barreiras à importação de produtos agropecuários e, menos frequentemente, subsídios à exportação do excesso produtivo interno.
No primeiro grupo, podem-se listar a concessão de créditos com juros baixos e de subsídios ao seguro agropecuário, o armazenamento público do excesso produtivo, a fixação de preços mínimos para os produtos e/ou a garantia de uma renda mínima anual para os agricultores. Também é comum que os países criem redes públicas de pesquisa agropecuária, contribuindo para gerar conhecimentos na genética e nutrição de plantas e animais, por exemplo. Não raramente, tais ações públicas levam a se produzir bem mais do que o necessário para o abastecimento do mercado nacional.
Quanto às barreiras à importação elas podem ser praticadas com a instituição de uma tarifa ou imposto de importação, muitas vezes superior a 50%. Também podem ser praticadas barreiras não tarifárias, como a proibição total ou parcial da importação de um tipo de produto ou o estabelecimento de rigorosas exigências sanitárias, de conformidade ou ligadas à questão ambiental, muitas das quais dissimulam o interesse comercial dos produtores nacionais.
Ao mesmo tempo, por maior que seja o agricultor, ele não estabelece o preço de seus produtos. Ele é um tomador de preços, determinados pelo mercado e que se mostram instáveis ao longo do tempo. Em anos de muita produção, os preços agropecuários tendem a cair abaixo do custo de produção, trazendo prejuízos a milhares de agricultores. Tal fato é ainda mais contundente para aqueles produtos que não podem ou são muito dispendiosos para serem armazenados, como o leite, frutas, legume, verduras e outros.
A instabilidade de preços, os riscos climáticos e sanitários e outros fatores de ordem histórica, cultural e política, além da essencialidade dos produtos agropecuários destinados à alimentação, levam os países a adotarem uma série de políticas agropecuárias de proteção aos seus agricultores. Além de assegurar renda aos agricultores, o protecionismo agropecuário objetiva garantir a segurança alimentar e, muitas vezes, a soberania alimentar. Ou seja, ter alimentos suficientes para todos e, de preferência, produzidos no próprio país.
O protecionismo agropecuário é praticado especialmente pelos países desenvolvidos. Consiste, basicamente, de três medidas: programas de sustentação da produção nacional, imposição de barreiras à importação de produtos agropecuários e, menos frequentemente, subsídios à exportação do excesso produtivo interno.
No primeiro grupo, podem-se listar a concessão de créditos com juros baixos e de subsídios ao seguro agropecuário, o armazenamento público do excesso produtivo, a fixação de preços mínimos para os produtos e/ou a garantia de uma renda mínima anual para os agricultores. Também é comum que os países criem redes públicas de pesquisa agropecuária, contribuindo para gerar conhecimentos na genética e nutrição de plantas e animais, por exemplo. Não raramente, tais ações públicas levam a se produzir bem mais do que o necessário para o abastecimento do mercado nacional.
Quanto às barreiras à importação elas podem ser praticadas com a instituição de uma tarifa ou imposto de importação, muitas vezes superior a 50%. Também podem ser praticadas barreiras não tarifárias, como a proibição total ou parcial da importação de um tipo de produto ou o estabelecimento de rigorosas exigências sanitárias, de conformidade ou ligadas à questão ambiental, muitas das quais dissimulam o interesse comercial dos produtores nacionais.
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