Respostas
A união entre a Igreja e o Estado, porém, não foi pacífica. Houve uma série de conflitos políticos e religiosos entre os imperadores bizantinos e os papas. Esses conflitos culminaram, em 1054, com o Grande Cisma do Oriente. O mundo cristão dividiu-se em duas grandes Igrejas. De um lado ficou a Igreja Católica do Oriente, conhecida como Igreja Ortodoxa, com sede em Constantinopla e chefiada pelo patriarca da cidade, que era o chefe da hierarquia eclesiástica, mas que acabava subordinando-se ao poder do imperador bizantino, considerado o protetor da Igreja e da fé cristã. De outro lado, a Igreja Católica do Ocidente, conhecida como Igreja Católica Apostólica
Justiniano e seus sucessores utilizaram a religião para firmar a unidade política e religiosa do Império. Nesse contexto, os imperadores bizantinos assumiram papéis de "representantes de Deus", assumindo a função de proteger a Igreja e dirigir o Estado. Essa união de poderes (estatal e religioso) é chamada de cesaropapismo, ou seja, o comando simultâneo do Estado e da Igreja pelo imperador.
A união entre a Igreja e o Estado, porém, não foi pacífica. Houve uma série de conflitos políticos e religiosos entre os imperadores bizantinos e os papas. Esses conflitos culminaram, em 1054, com o Grande Cisma do Oriente. O mundo cristão dividiu-se em duas grandes Igrejas. De um lado ficou a Igreja Católica do Oriente, conhecida como Igreja Ortodoxa, com sede em Constantinopla e chefiada pelo patriarca da cidade, que era o chefe da hierarquia eclesiástica, mas que acabava subordinando-se ao poder do imperador bizantino, considerado o protetor da Igreja e da fé cristã. De outro lado, a Igreja Católica do Ocidente, conhecida como Igreja Católica Apostólica