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Quando refletimos acerca do ensino/aprendizagem eficaz de Língua Portuguesa, nos
deparamos com diversos assuntos e prováveis caminhos a serem seguidos, ora com enfoque
na oralização, ora na produção textual, dentre outros. Contudo, apesar da imensa variedade
conteudística e seus respectivos enfoques, percebemos que não há, em muitos casos, o
desenvolvimento de atividades que contemplem uma abordagem teórica – no sentido de
serem constantes no plano de curso e/ou de aula – das histórias em quadrinhos (doravante
HQs).
Percebemos, através de experiências como discentes e em situação de estágio, durante
a observação de aulas ministradas, que as HQs não são trabalhadas no âmbito escolar ou, em
outros casos, a abordagem, quando realizada, é superficial e embasada em conhecimentos e
informações de senso comum ou exercícios mecanicistas, como a proposição, por exemplo,
de atividades que contemplem apenas a grafia correta de palavras ou questões sobre o enredo
já dado nos quadrinhos.
Em outras palavras, as atividades que são propostas, em geral, não são trabalhadas sob
a perspectiva crítica e reflexiva, a qual proporcionaria ao discente momentos críticoreflexivos
acerca dos efeitos de sentidos propostos em determinadas HQs
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