Respostas
1. Efeitos agudos (queimadura solar, fototoxicidade induzida por medicamentos);
2. Riscos em longo prazo da exposição descontrolada e repetida, resultando no desenvolvimento de modificações actínicas ou dermatohelioses (rugas, envelhecimento
precoce da pele, adelgaçamento irregular da epiderme, telangiectasias e máculas hiperpigmentadas);
3. Desenvolvimento de lesões pré-malignas (ceratoses solares) e malignas (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanomas);
4. Conseqüência do dano fotoquímico cumulativo aos olhos desprotegidos resultando no escurecimento das lentes (envelhecimento da lente) e formação de catarata
nuclear.
5. Alteração da resposta, função e distribuição dos componentes do sistema imunológico causando uma incompetência imune seletiva.
Os raios ultravioletas são divididos em UVC, UVA e UVB. Os raios UVC são extremamente lesivos a pele humana, podendo causar efeitos mutantes e cancerígenos, mas a grande parte desses raios é retida na camada de ozônio, apenas uma pequena quantidade é capaz de atingir os homens.
Os raios UVB são responsáveis por queimar, manchar e descamar a pele. A radiação UVA dificilmente causa eritema na pele, mas possui uma penetração muito maior que os raios UVB, induzem a pigmentação da pele promovendo o bronzeamento por meio do escurecimento da melanina pela fotoxidação da leucomelanina, localizada nas células das camadas externas da epiderme dois. É mais abundante que a radiação UVB na superfície terrestre (UVA 95%%, UVB 5%). Histologicamente causa danos ao sistema vascular.
Os fotoprotetores ou protetor solar foram criados para formar uma barreira ou um filme na pele impedindo ou minimizando a penetração dos raios ultravioletas. Para executar essa função da maneira correta é necessário que apresente proteção contra os raios UVB e UVA. A maioria dos protetores não informa a proteção contra os raios UVA sendo esses os principais causadores do câncer de pele.