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A desigualdade de gênero começa quando a mulher é considerada como sendo o “sexo frágil”. A partir dessa ideologia, a mulher a passa a ser discriminada perante a sociedade, tanto no mercado de trabalho, como também no âmbito familiar.
Quando falamos sobre igualdade de gênero, significa dizer que, independente e sexo, todo indivíduo tem plena capacidade para exercer a atividade que lhe for concedida, desde que haja capacitação para isso. Sendo assim, um homem e uma mulher podem concorrer igualmente a uma mesma vaga de trabalho numa empresa para exercer a mesma função, num mesmo cargo, por exemplo.
Quando falamos sobre igualdade de gênero, significa dizer que, independente e sexo, todo indivíduo tem plena capacidade para exercer a atividade que lhe for concedida, desde que haja capacitação para isso. Sendo assim, um homem e uma mulher podem concorrer igualmente a uma mesma vaga de trabalho numa empresa para exercer a mesma função, num mesmo cargo, por exemplo.
THAUANE77:
Obrigada
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IGUALDADE DE GÊNERO
Em antropologia, os estudos sobre gênero, desde sua origem, foram construídos num diálogo estreito com as questões de família e parentesco, Na antropologia brasileira, os acontecimentos não se passaram de maneira diferente, pois muitas das principais autoras precursoras da discussão sobre relações de gênero - como Mariza Corrêa, Cláudia L. W. Fonseca, Sueli Kofes, Guita Debert, Maria Luiza Heilborn, entre outras -, também trabalham com a temática de família e da reprodução. Nesse campo é que se conquistam mudanças teóricas expressivas em relação à passagem de uma perspectiva dos papéis sexuais, ou seja, das funções de homens e de mulheres desempenham no processo reprodutivo e no contexto familiar, para uma perspectiva simbólica, que investiga as dinâmicas de produção de significados de gênero com base nas transformações nas configurações familiares e nos processos reprodutivos.
As famílias chefiadas por mulheres sempre foram percebidas pelo senso comum como famílias desestruturadas e, ao mesmo tempo, tomadas pelas feministas como exemplares da autossuficiência das mulheres e do seu poder na esfera doméstica. Contrapondo-se a esses dois argumentos, a antropóloga Fonseca (1987) mostra o quanto, na verdade, a condição de chefe de família não é algo que seja almejado nem aprovado pelas mulheres de grupos populares. Ao contrário, elas estão sempre procurando um homem que seja o provedor da família, além de, muitas vezes, declararem que o marido é o provedor da casa quando, na verdade, são elas próprias que os sustentam.
Na maior parte dos casos, as mulheres nem chegam a ser chefes de família, pois acabam oscilando entre um status conjugal, no qual têm sua autoridade subjugada ao marido, e o status consanguíneo, no qual a sua autoridade é complementar à de seu próprio pai ou irmão.
Em antropologia, os estudos sobre gênero, desde sua origem, foram construídos num diálogo estreito com as questões de família e parentesco, Na antropologia brasileira, os acontecimentos não se passaram de maneira diferente, pois muitas das principais autoras precursoras da discussão sobre relações de gênero - como Mariza Corrêa, Cláudia L. W. Fonseca, Sueli Kofes, Guita Debert, Maria Luiza Heilborn, entre outras -, também trabalham com a temática de família e da reprodução. Nesse campo é que se conquistam mudanças teóricas expressivas em relação à passagem de uma perspectiva dos papéis sexuais, ou seja, das funções de homens e de mulheres desempenham no processo reprodutivo e no contexto familiar, para uma perspectiva simbólica, que investiga as dinâmicas de produção de significados de gênero com base nas transformações nas configurações familiares e nos processos reprodutivos.
As famílias chefiadas por mulheres sempre foram percebidas pelo senso comum como famílias desestruturadas e, ao mesmo tempo, tomadas pelas feministas como exemplares da autossuficiência das mulheres e do seu poder na esfera doméstica. Contrapondo-se a esses dois argumentos, a antropóloga Fonseca (1987) mostra o quanto, na verdade, a condição de chefe de família não é algo que seja almejado nem aprovado pelas mulheres de grupos populares. Ao contrário, elas estão sempre procurando um homem que seja o provedor da família, além de, muitas vezes, declararem que o marido é o provedor da casa quando, na verdade, são elas próprias que os sustentam.
Na maior parte dos casos, as mulheres nem chegam a ser chefes de família, pois acabam oscilando entre um status conjugal, no qual têm sua autoridade subjugada ao marido, e o status consanguíneo, no qual a sua autoridade é complementar à de seu próprio pai ou irmão.
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