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O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem as quintas maiores reservas de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.
Os indicadores financeiros e económicos do país melhoraram durante meados da década de 1990, em parte devido às reformas apoiadas pelo FMI e aos reajustes na dívida feitos pelo Clube de Paris. As finanças argelinas em 2000 e 2001beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divisas e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atração de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2001, o governo assinou um Tratado de Associação com a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais.
Em 2012, a economia argelina cresceu 3,3%, ligeiramente acima dos 2,6% em 2011. Excluindo hidrocarbonetos, o crescimento foi estimado em 5,8% (contra 5,6% em 2011). A inflação está a aumentar e é estimado em 8,9% (contra 4,49% em 2011). Apesar do bom desempenho das autoridades financeiras, graças às reformas de modernização, o déficit orçamental passou para 2,3% do PIB em 2013, devido à continuação da política fiscal expansionista iniciada em 2011 para atender às demandas sociais fortes em termos de poder de compra, emprego e habitação.