• Matéria: História
  • Autor: caaneumann
  • Perguntado 8 anos atrás

como era a organização social dos hebreus no período dos Juízes?

Respostas

respondido por: AndreiVargas
3
aqui tem duas matérias, leia até o final... 

Juizes 
Homens suscitados por Jeová para libertar seu povo, antes do período dos reis humanos de Israel, eram conhecidos como juízes. (Jz 2:16) Moisés, como mediador do pacto da Lei e líder designado por Deus, julgou Israel por 40 anos. Mas o período dos juízes, conforme usualmente considerado, começou com Otniel, algum tempo depois da morte de Josué, e se estendeu até o profeta Samuel. Samuel não costuma ser contado entre os juízes. De modo que o período dos juízes se estendeu por uns 300 anos. — Jz 2:16; At 13:20. 
Os juízes foram escolhidos e designados por Jeová dentre diversas tribos de Israel. Entre Josué e Samuel, mencionam-se 12 juízes (não se incluindo Débora), como segue: 
[Tabela na página 624] 
Juiz Tribo Juiz Tribo 
Otniel Judá Jair Manassés 
Eúde Benjamim Jefté Manassés 
Sangar (?) Ibsã Zebulão (?) 
Baraque Naftali (?) Elom Zebulão 
Gideão Manassés Abdom Efraim 
Tola Issacar Sansão Dã 
A região exata sobre a qual cada juiz exercia jurisdição e as datas do seu juizado não podem ser determinadas em cada caso. Alguns talvez julgassem contemporaneamente em setores diversos de Israel, e havia períodos intermediários de opressão. 
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outra mátéria 
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O período dos juízes. Durante três séculos e meio após a conquista dos muitos reinos de Canaã por Israel, Jeová Deus era o único rei desta nação. Durante períodos variáveis, juízes escolhidos por Deus conduziram a nação, ou partes dela, na batalha e na paz. A derrota de Midiã pelo juiz Gideão resultou numa solicitação popular para que ele se tornasse o governante daquela nação, mas ele se recusou, reconhecendo a Jeová como o verdadeiro governante. (Jz 8:22, 23) Abimeleque, o ambicioso filho dele, estabeleceu brevemente a realeza sobre pequeno segmento da nação, mas isto acabou em desastre para ele. — Jz 9:1, 6, 22, 53-56. 
Faz-se o seguinte comentário sobre esse período geral dos juízes: “Naqueles dias não havia rei em Israel. No que se referia a cada um, fazia o que era direito aos seus próprios olhos.” (Jz 17:6; 21:25) Isto não quer dizer que não houvesse restrição judicial alguma. Toda cidade tinha juízes, anciãos, para tratar de questões e problemas legais, e para executar a justiça. (De 16:18-20) O sacerdócio levítico funcionava como força orientadora superior, instruindo o povo na lei de Deus, sendo que o sumo sacerdote possuía o Urim e o Tumim para por meio deles consultar a Deus no caso de assuntos difíceis. Portanto, a pessoa que se aproveitava de tais provisões, que adquiria conhecimento da lei de Deus e a aplicava, possuía um sólido guia para sua consciência. Fazer ela “o que era direito aos seus próprios olhos”, nesse caso não resultava em mal. Jeová permitiu que o povo manifestasse uma atitude e um proceder quer disposto, quer de má vontade. Não havia nenhum monarca humano sobre a nação, supervisionando o trabalho dos juízes das cidades ou ordenando os cidadãos a empenhar-se em projetos específicos, ou organizando-os para defender a nação. (Veja Jz 5:1-18.) Portanto, as más condições que se desenvolveram eram atribuíveis à relutância por parte da maioria em acatar a palavra e a lei de seu Rei celestial, e em aproveitar-se de Suas provisões. 
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